Sim. Nessas condições, sim. Problema é que jogador é antes uma pessoa. Vem tudo no pacote, entende? Não fosse assim, Jobson estaria na Seleção. E Adriano não teria se perdido. Os dramas pessoais e a reação diante das coisas da vida fazem da profissão e do futebol um ramo completamente diferente. O rendimento não depende somente da questão técnica. E a opção de demitir também não existe da mesma maneira.
Este é um ponto que admiro pra caramba em Romero e em Ralf. Os dois são um retrato fidedigno da alma corintiana, em minha opinião. Trabalham comprometidamente, encaram o campo de maneira seria, enfrentam os adversários com coragem e audácia. São criticados em excesso em suas ditas fraquezas, ainda assim desistir nunca foi opção pra ambos. Romero é paraguaio, e tem uma obviedade indígena em seu rosto que dispensa o conhecimento histórico por parte da torcida. E é aí que ele se encontra perfeitamente com nossas tradições. As pessoas esquecem, mas este aqui é um país indígena.