1 a 0 neles. Quando o momento pede, o Corinthians se agiganta ainda mais
Opinião de Roberto Gomes Zanin
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Alguns anos de experiência em corinthianismo nos dão algumas certezas.
A derrota vexatória para o time do energético me deixou confiante para o dérbi.
Fomos aparentemente enfraquecidos para enfrentar o Palmeiras, time que acredita piamente que é uma espécie de clube de nível europeu que por questões geográficas está em meio aos pobres brasileiros.
Nesse cenário, em casa, o adversário e seus torcedores davam como certa a diversão.
"Vamos sábado ao W Torre Stadium ver o Soberano (eles roubaram a soberba tricolor) humilhar nosso maior rival". A lógica era essa na cabeça deles.
E eu, do lado de cá, sabia que Carille armaria uma arapuca.
Até então, em todas as partidas do campeonato, o Corinthians teve que propor o jogo, ao enfrentar adversários fechados.
No dérbi não seria assim.
A atuação da equipe não foi brilhante. Fomos um time de operários.
Mas a boa notícia é que Carille começa a encontrar a posição de alguns jogadores. Além disso, alguns deles começam a entender o que é jogar no Corinthians.
Incluo nesses casos Ramiro, Sornoza e Richard.
Ralf (faria uma estátua dele no Parque São Jorge) foi o doutrinador da volância; Gustagol jogou com a desenvoltura dos tempos de várzea e honrou a tatuagem do Timão cravada em sua pele.
Fagner foi seguro como sempre (o pior dos pesadelos de Dudu) e a dupla de zaga jogou muito.
E Avelar? Fuzilou a meta verde, foi seguro na marcação e correto no apoio.
Deixemos para jogar bonito depois.
Sábado o importante era ganhar dos novos ricos.
E ganhamos (de novo).
É verdade que o metrô vai mudar o nome da estação para "Corinthians-Barra Funda"?
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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