Carille analisa empate contra o Ferroviário e nega influência física em atuação ruim do Corinthians
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Por Meu Timão
Com maioria de torcedores alvinegros em Londrina para embate contra o Ferroviário, o Corinthians não repetiu o bom desempenho tático e físico que teve diante do Palmeiras, no último sábado. No segundo tempo, principalmente, os comandados de Carille foram amplamente dominados, mas conseguiram segurar o empate por 2 a 2, garantindo uma sofrida classificação.
A enorme queda na etapa final, porém, não teve relação com o alto nível de competitividade do Dérbi. Para o treinador, o problema foi mais técnico e tático do que qualquer outra coisa.
"Se o jogo tivesse sido domingo contra o Palmeiras e quarta contra o Ferroviário, até que sim, mas sábado para quinta dá tempo de se recuperar. Acho que foi mais a questão de não saber ficar com a bola, correr muito atrás do adversário e sentir demais no segundo tempo", analisou, em coletiva após a partida.
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Ciente de tudo que o esperava do lado do Ferroviário, Carille creditou a má atuação ao pouco tempo de treinos - essa foi a sexta partida oficial do Corinthians na temporada. Ainda assim, o comandante fez uma "autocobrança", apressando suas definições de estilo de jogo.
"Não é falta de confiança. É falta da sequência de trabalho. É uma formação diferente, levei o Ramiro para uma linha mais adiante. É uma questão de repetição. Preciso definir o quanto antes a forma de jogar. Isso vai facilitar para todo mundo", destacou.
"O Ferroviário é um time que está se preparando desde dezembro. Não surpreendeu. Foi tudo passado, a questão do pivô, muitos cruzamentos. Tive que trabalhar muito isso, mas faltou um pouco de atenção ao nosso time", concluiu.
Nesta sexta-feira, o técnico começa os trabalhos visando o embate contra o Novorizontino, no domingo, às 17h. Para a partida, ele já adiantou que pretende fazer algumas alterações, querendo testar atletas iniciando e entrando no decorrer da partida. A busca por um "rosto", então, deve continuar...