Diretor de finanças do Corinthians esclarece polêmicas com 'marmita' e ex-zagueiro do clube
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Por Meu Timão
Vivendo momento financeiro complicado nos últimos tempos, o Corinthians teve seu nome levado à Justiça uma série de vezes por conta de dívidas. Os débitos vão de pequenos a grande valores e, quando caem na mídia, ganham enorme repercussão. Recentemente, o clube virou notícia por atrasar o pagamento à uma empresa de alimentação.
Entrevista pela ESPN Brasil nesta quarta-feira, Matias Romano Ávila, diretor financeiro do Timão, fez questão de explicar a polêmica.
"Ficou pejorativamente chamado de marmita, mas o Corinthians trocou o fornecedor de alimentação da base, por causa da qualidade e do preço", explicou o dirigente.
"Fizemos um acordo por essa troca e fomos pagar, mas eles tinham um problema para fazer o recebimento. Nós depositamos, em janeiro, R$ 200 mil, que nem é uma quantia alta. Quando foi em maio, eles solucionaram o problema e entraram com uma ação para receber a correção monetária dos cinco meses. E o juiz deu. R$ 4 mil e poucos reais. Tudo no Corinthians fica muito grande", complementou.
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Outra polêmica recente, essa já em 2019, envolveu o nome do zagueiro Anderson Martins. Hoje no São Paulo, o ex-defensor alvinegro processou o Corinthians para cobrar direitos de imagens atrasados desde sua passagem pelo clube.
"No final do ano passado, o Corinthians atrasou o prazo de um acordo com o Anderson Martins, que fez lá em 2016. Tinha um acordo para pagar direito de imagem. O Corinthians atrasou duas parcelas, mas quando entrou a terceira, o clube pagou. Quando entrou o processo, que foi divulgado, ele já tinha recebido", pontuou.
"Houve um atraso? Sim. Mas pagamos assim que ele entrou com a ação. Tudo no Corinthians é notícia", concluiu.
Falando da situação financeira o clube, é válido lembrara que os cofres alvinegros terminaram 2018 com déficit R$ 33,3 milhões.