Por que não atacar?
Opinião de Marco Bello
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Dá pra jogar diferente?
Fiz essa pergunta ontem na entrevista coletiva do técnico Fabio Carille após o empate por 0 a 0 contra o São Paulo no primeiro jogo da final do campeonato paulista.
Minha intenção era saber se o Corinthians de 2019 não poderia jogar fora de casa como jogou em casa algumas partidas, como as que ganhou contra o próprio São Paulo ou contra o Santos.
Fora de casa tem que ser diferente?
E contra o Ceará, em Fortaleza, pela Copa do Brasil? Que grande exibição!
Mas o treinador do Corinthians não respondeu diretamente à pergunta. Disse que o time está em formação, que foram muitas contratações, que é preciso tempo para adaptação, etc, etc, etc.
Eu pergunto a você, leitor do Meu Timão. Dá pra jogar diferente?
A meu ver, dá. O Corinthians sabe se defender. E o faz muito bem. Mas só isso?
Não atacar, não agredir, não dar um mísero susto no adversário?
Contra o São Paulo ainda houve algumas chances, diferente do que aconteceu contra o Santos no Pacaembu.
Mas mesmo assim, dava pra atacar mais. Ou mesmo contra atacar.
Gustavo parecia completamente perdido no meio dos zagueiros do São Paulo, recebendo chutões da defesa e tentando segurar a bola por 2 ou 3 segundos. Não por culpa dele, claro.
Ramiro até que foi bem na função dupla marcação/prender a bola no ataque.
Clayson mais uma vez foi destaque. O único a botar medo no adversário.
Dá pra fazer mais.
O banco do Corinthians de 2019 é muito diferente do banco de 2018.
Olhem só quem estava pronto para entrar no Morumbi: Pedrinho, Vital, Sornoza, Vagner Love, Boselli.
É pouco? Estes jogadores seriam titulares em muito time por aí.
Mas a ideia foi defender. Para atacar apenas em casa.
Pode dar certo, claro. Mas dava pra fazer mais. Dá pra jogar diferente sim.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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