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Após comemorar na Arena Corinthians, orientador alega represália até contra esposa; empresa rebate

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Imagem de Nadson retirada do vídeo em que foi flagrado comemorando defesa de Cássio

Imagem de Nadson retirada do vídeo em que foi flagrado comemorando defesa de Cássio

Reprodução/Internet

Quase um mês após viralizar na internet num vídeo no qual aparece comemorando a vitória do Corinthians nos pênaltis sobre a Ferroviária, o orientador Nadson da Silva Alves alega estar sofrendo represálias da Primicia, empresa para a qual trabalha e que terceiriza serviços a Arena Corinthians, Allianz Parque e também Pacaembu em jogos de futebol e outros eventos.

Nadson acusa a Primicia de tratá-lo de forma diferente em comparação a outros orientadores e também diz que sua esposa, Eilane Silva Conrado, vem sendo "castigada" por conta da repercussão do tal vídeo em que aparece comemorando nas arquibancadas da Arena. Ela também presta serviços como orientadora nos estádios junto à empresa terceirizada.

A Primicia, em nota divulgada à imprensa ainda mês passado, havia negado intenção de demitir Nadson. Foi relatada apenas a ocorrência de uma advertência verbal ao orientador.

Nos últimos dias, a empresa também advertiu formalmente (por escrito) Nadson, desta vez por deslocamento numa área à qual não tinha acesso autorizado na Arena – deslocamento esse feito quando concedeu entrevista ao Meu Timão no início do mês.

Em novo posicionamento, agora dirigido diretamente à reportagem do Meu Timão, a empresa, por meio do diretor e dono da Primicia, Wilson Primo, negou represália ou qualquer tipo de tratamento diferenciado contra o orientador ou sua esposa.

'O que está acontecendo é represália'

Nadson e Eilane são registrados na Primicia há cerca de um ano. Eles não ganham salário fixo, mas sim uma quantia de R$ 70 cada por evento em que trabalham, seja jogo, show ou qualquer outra modalidade. Também recebem um lanche ao longo da jornada de oito a dez horas de trabalho, mas têm de tirar do bolso a grana para as passagens de Cidade Tiradentes, no extremo da Zona Leste de São Paulo, até os estádios onde são escalados. Nadson ainda é freelancer como garçom para complementar o sustento de sua família – tem uma filha de oito anos, Nathaly Kristine. A renda familiar, portanto, é variável e depende principalmente do número de eventos para os quais são chamados pela Primicia.

Nadson e a filha Nathaly num jogo do Corinthians na Arena

Nadson e a filha Nathaly num jogo do Corinthians na Arena

Arquivo pessoal

Regularmente escalados para jogos e demais eventos ao longo dos últimos 12 meses, Nadson e Eilane recentemente enfrentaram, com exceção óbvia dos meses sem jogos de futebol de dezembro e janeiro, o maior período sem serem chamados pela empresa desde que assinaram seus contratos de trabalho: 17 dias seguidos em casa.

Neste intervalo de tempo, não foram chamados para trabalhar nos seguintes jogos:

  • Palmeiras x São Paulo (feminino), em Guarulhos (7 de abril)
  • Palmeiras x São Paulo, no Allianz Parque (7 de abril)
  • Santos x Corinthians, no Pacaembu (8 de abril)
  • Palmeiras x Junior Barranquila, no Allianz Parque (10 de abril)

Nadson alega também ter sido ignorado por seus supervisores ao cobrar satisfações sobre seu afastamento e principalmente o afastamento de sua esposa dos eventos citados. "A gente manda mensagem pedindo para trabalhar, se humilhando para o pessoal responder. Eu falo, falo, falo e ninguém me responde. Tenho vínculo com a empresa, mas parece que sou ninguém", relata o orientador, antes de mostrar à reportagem um exemplo dessas conversas:

Exemplo de troca de mensagens entre Nadson e supervisora

Exemplo de troca de mensagens entre Nadson e supervisora

Reprodução

Desde que Nadson foi flagrado comemorando, ele e sua esposa trabalharam nos outros três jogos realizados em Itaquera, contra Santos (31 de março), Ceará (3 de abril) e São Paulo (21 de abril). O problema aí foi suposto tratamento diferenciado da empresa ao orientador, que teria perdido poder de escolher onde trabalhar no estádio. Antes quase sempre presente nas arquibancadas do Setor Sul, foi realocado para uma área interna do prédio Oeste.

"Fomos humilhados lá. Porque (nós orientadores) já tínhamos dado nossos nomes para trabalhar (na chegada ao estádio para o jogo do dia 31 de março), e aí resolveram trocar somente eu de lugar devido ao episódio do vídeo", diz. "Me escondem lá no átrio, só fico lá olhando o símbolo e não trabalho mais com arquibancada nenhuma. Todos lá escolhem onde querem trabalhar. Eu sou o único que tenho um lugar marcado para trabalhar", acrescenta.

Na partida mais recente, na final do Campeonato Paulista, a esposa de Nadson também foi "escondida" numa área interna do estádio, sem o antes tradicional poder de escolha.

Nos jogos de outros times mandantes que não o Corinthians e em outros estádios que não a Arena, o problema é maior: Nadson e Eilane pararam de ser escalados, tendo voltado a trabalhar apenas no último domingo, na final entre Timão e São Paulo em Itaquera.

"Eu não posso trabalhar nos estádios de Palmeiras e Santos por causa das torcidas? Na Arena, eles dão um jeito de me esconder. Como não posso trabalhar nos outros estádios se eles podem fazer a mesma coisa? Isso que não entra na minha cabeça", argumenta Nadson.

Átrio do prédio Oeste tem escudo do Corinthians, citado por Nadson

Átrio do prédio Oeste tem escudo do Corinthians, citado por Nadson

Divulgação / Corinthians

Com relação ao afastamento da esposa, a revolta de Nadson tem tom de voz mais elevado:

"Todos na empresa sabem que ela é minha esposa. E a gente não está se negando a trabalhar. Eles estão negando a escala para ela. Está na cara que eles estão tirando eu e minha esposa dos jogos com torcidas rivais presentes. Mas me pergunto: por que minha esposa? Ela não foi exposta", afirma o orientador, entendendo não haver risco de Eilane ser reconhecida por torcedores de Palmeiras e Santos, por exemplo.

"Na minha opinião o que está acontecendo é represália. Querem cansar a gente até a gente pedir as contas para que eles não tenham que ter trabalho com a gente. Tenho certeza que vão esperar a poeira baixar para mandar a gente embora. Semana passada fui chamado à Arena para assinar uma advertência por ter supostamente ido a um local onde não tinha permissão para circular no estádio, na ocasião em que fui até o repórter Marco Bello (do Meu Timão) para conceder entrevista solicitada por ele. Não assinei essa advertência", finaliza.

Em decorrência dos episódios nestas últimas semanas, Nadson procurou uma advogada trabalhista e diz que entrará na Justiça contra a empresa. Além do entendimento de estar sofrendo represália junto com sua esposa, ele acusa a Primicia de:

  • condições insalubres de trabalho (cita lanches de qualidade duvidosa como exemplo);
  • jornadas estendidas sem pagamento de horas extras (diz ouvir de supervisores que "trabalhar com eventos é estar sujeito a eventualidades");
  • desvio de função (alega fazer, na prática, trabalho de segurança*, e não apenas orientador, ao evitar a aproximação dos torcedores da proteção de vidro que separa a arquibancada do campo; oficialmente é registrado como auxiliar de eventos).

* Seguranças da Arena Corinthians são terceirizados por outra empresa e recebem cachê quase duas vezes maior que o recebido por orientadores.

Posicionamento da Primicia

A reportagem entrou em contato com Wilson Primo, diretor e dono da Primicia, em busca de esclarecimentos sobre as acusações de Nadson. A empresa nega represália ou qualquer tipo de tratamento diferenciado contra o orientador ou sua esposa.

"Olha onde nós o posicionamos para trabalhar: ao lado do símbolo do Corinthians. Quer orgulho maior do que este? (...) Eu gostaria de ficar ali recebendo pessoal, tirando foto, oferecendo ajuda. É uma função de prestígio, um local de prestígio", disse Wilson Primo.

Primo ainda disse que Nadson receberá nova advertência formal por conta das acusações contra a empresa feitas à reportagem do Meu Timão, bem como sugeriu a possibilidade de o orientador não trabalhar mais nem em eventos na Arena Corinthians.

As outras acusações contra a Primicia terão de ser provadas por Nadson, ainda afirmou Wilson Primo. Confira abaixo o posicionamento completo da empresa.

Acusação de tratamento diferenciado na Arena Corinthians

"Nós somos uma empresa. Nós recebemos instruções dos nossos contratantes (Corinthians, por exemplo): 'preciso posicionar orientadores nos locais A, B e C'. Eu tenho 500 e tantos funcionários trabalhando nos eventos. Como um orientador pode escolher onde vai trabalhar? Sou uma empresa, não sou um clube de associados que o associado faz o que quer. O senhor Nadson está querendo mandar na empresa a partir daquela situação em que comemorou, nós o advertimos verbalmente e houve repercussão. Ele está querendo se aproveitar dessa situação. Qual empresa ele vai trabalhar na qual ele manda onde ele quer trabalhar? Acredito que não há."

"Tenho um organograma: diretoria, gerência, coordenação, supervisão e pessoal de operação. No dia do evento, a prioridade são dos supervisores para escolher quantos orientadores querem para cada área. Por exemplo: no Setor Oeste, se o contratante pede 20 orientadores, o supervisor vai escolher quem ele quer levar. É uma escolha feita muito mais pelo perfil da pessoa, do orientador. Se houver sobra de efetivo, esse efetivo pode dizer 'se possível, gostaria de ir para tal lugar'. Mas o senhor Nadson está procurando visibilidade, se promover e infelizmente agora terá tratamento como empresa. Sou dono da empresa, sempre cumprimento meus funcionários todos sem exceção, respeito todos. Ele continua sendo cumprimentado, tendo meu respeito. Mas ele procura ficar, antes do evento, em local que tenha visibilidade e fica cumprimentando (os outros funcionários), como quem diz 'sou estrela, tenho força, tenho poder'."

Possibilidade de, assim como na Arena Corinthians, trabalhar 'escondido' nos estádios com torcidas de outros clubes

"Naquela nota que publicamos à imprensa já avisamos: é pela segurança dele. Esconder? A função do orientador é se manter visível. Tem que se oferecer para o público, oferecer ajuda. Tem de receber o público. São orientadores de público. Ele reclama porque coloco ao lado do símbolo do Corinthians? Time do coração! Eu gostaria de ficar ali recebendo pessoal, tirando foto, oferecendo ajuda. É uma função de prestígio, um local de prestígio. Todos os funcionários gostariam de estar ali ao lado do símbolo sorrindo para o público. 'Quer que eu tire foto?' Todos gostariam. É isso que quero do funcionário, que se ofereça. Qual corinthiano não gostaria de trabalhar ao lado do símbolo do clube de coração? Olha onde nós o posicionamos para trabalhar: ao lado do símbolo do Corinthians. Quer orgulho maior do que este? Acho que não, né?"

Acusação de represália contra a esposa

"Ele está expondo a esposa dele também. E eu não quero, infelizmente, colocá-la também em situação de risco. É uma situação. A outra é: eu poderia muito bem dizer: 'vocês estão dispensados, acabou', porque já estão me dando dor de cabeça. Como empresa, posso fazer isso. Represália? Esse é mais um motivo para eu dar mais uma advertência para ele. E darei. Se ele está procurando motivos, então ele vai ter. Porque ele vive ameaçando todos os funcionários, os superiores dele. Ameaças diversas, de que a gerente dele está 'ferrando' com ele. Não é verdade. A gerente é minha irmã, a pessoa mais pacata do mundo. Fica indo ao RH ameaçando 'fazer barulho'. Disse para nosso RH que não estamos pensando na família dele. Ora, isso é função dele, não minha. Não é função minha pensar na família dele. Antes de chorar por isso, ele deveria ter pensado nos atos dele. A gente falou para não se expor, porque ele está trabalhando. Mas ele começou a fazer esse barulho todo. Como eu vou pensar na família dele se ele não pensa antes de fazer as coisas?"

"Não quero me vangloriar, mas sou muito humano, procuro pensar muito nas pessoas antes de tomar qualquer atitude. Favorecer sempre meus funcionários. Mas não posso suportar atitudes deste tipo, que vêm se prolongando. Se ele quer continuar trabalhando, ele que fique quietinho no canto dele e se contente com o que está fazendo. Eu não vou colocá-lo no meio da torcida adversária: ele e a esposa estão expostos. Se ele sofre qualquer problema, a empresa responde por isso. Ele não vai operar em outros ambientes que não seja o Corinthians. E olhe lá. Agora eu estou falando. E olhe lá, porque isso não é atitude que ele deveria tomar."

Motivo da advertência forma após primeira entrevista ao Meu Timão

"Nosso contratante (Corinthians) não permite acesso dos funcionários a áreas restritas a menos que esteja a trabalho. No jogo do dia 3, o senhor Nadson terminou o trabalho dele, pegou na mão da esposa, desceu pelo estacionamento 2 da Arena Corinthians e foi à área mista. Isso é proibido. Foi para lá com que intuito? Ele está fazendo o que ele quer e como ele quer. Não é assim que funciona uma empresa. Com essa situação, tive de chamá-lo ao escritório e adverti-lo aí sim formalmente."

Condições insalubres de trabalho

"Ele vai ter que me provar. Não vejo qualquer ambiente insalubre. Ele está me dando material para processá-lo. Qualidade do lanche? Então ele vai reclamar com o fornecedor do lanche. Nós damos o lanche, a alimentação e a hidratação. Se ele não está satisfeito, traga de casa. Eu compro de fornecedor de boa procedência, de boa referência. Traz uma marmita, não tem problema. Ele tem tempo para isso."

Jornadas estendidas sem pagamento de horas extras

"Ele que me prove que está trabalhando em horário estendidos. Contrato funcionários geralmente para trabalhar por oito horas. Se ele me provar que trabalha mais do que isso... E aliás ele tem um termo de compensação de horas, um termo e um acordo com o próprio sindicato. Deixa ele falar o que quiser."

Desvio de função para a qual foi contratado

"Ele que me prove que trabalha como segurança. Apesar de eu ter uma empresa também de segurança, não utilizo seguranças na Arena Corinthians nem em outro canto que não sejam seguranças de fato para as posições que meus contratantes solicitam. Tenho mais de 50 pessoas trabalhando de terno. Isso quer dizer que é segurança? Em que momento foi solicitado a fazer abordagem de segurança? Não existe essa situação. Se acha que é segurança, ele não está em condições mentais normais. Na carteira dele está anotado auxiliar de eventos. É isso que ele é."

Veja mais em: Arena Corinthians, Campeonato Paulista e Torcida do Corinthians.

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    Claudio 6414 comentários

    @invasao em

    A terceirização é um dos maiores CÂNCER DO PAIS.

    A terceirização veio para explorar financeiramente o trabalhador.

    Sempre vai existir um "fil-ha de uma pu-ta" sentado atrás de uma mesa explorando um pobre coitado que precisa urgente um emprego, enquanto o safa-do morde quase 60% do seu salário.

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    Márcio 1793 comentários

    @marcio.ramos4 em

    Isso e muito vergonhoso para essa empresa fazer isso com um pai de família só porque ele comemorou a classificação do seu time do coração certo era o Corinthians cancelar esse contrato com essa empresa de merda

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    Eduardo 434 comentários

    145º. @eduardo.pereira39 em

    Novamente digo...o cara errou...mas quem filmou e repassou a imagem...parabens...gracas a você...uma família esta sendo humilhada...enquanto você gannhou alguns likes...

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    Sócrates 3298 comentários

    144º. @mauricio.ferreira10 em

    Fico imaginando como o cara consegue ficar de costas e se segurar numa hora dessas. Eu teria feito pior, com certeza. Aí empresários, deixa o cara em paz, não aconteceu nada de mais. Saibam que a fiel vai ficar feliz em encontrá-lo no estádio.

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    Lucas 73 comentários

    143º. @lucasdobandodelouco em

    Que empresa de merda! Essas terceirizadas são um lixo! Gostam de oprimir seus funcionários que se fossem retardados mentais. O mínimo que o Corinthians deve fazer é abraçar a causa e oferecer um emprego ao rapaz.

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    Max 573 comentários

    142º. @max62 em

    Só para deixar bem claro, sou totalmente contra a terceirização, independente da minha opinião sobre este caso.

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    Ranking: 3742º

    Max 573 comentários

    141º. @max62 em

    São coisas distintas, é logico que o orientador em questão não vai poder mais trabalhar em jogos nos estádios dos adversários, o amigo deu a cara a tapa, todos sabem quem é ele, vai dar errado se os caras reconhecerem ele nas torcidas adversarias, ele assumiu o risco ao comemorar o gol e se tivesse parado ai tudo bem, mas apareceu em todos os lugares, na nossa Arena tudo bem, apesar que o ato dele é contra o seu trabalho, não é fácil sendo torcedor não comemorar, eu não conseguiria, infelizmente é assim mesmo, mas a empresa tem que ser decente, se a conduta não foi o que a empresa esperava, tem que demitir e pagar todos os direitos, independente do que todos achem. Quanto a esposa dele não tem nada a ver, ela não colocou a cara a tapa e nem fez nada errado.