A ausência de Fagner nos últimos três jogos reforçou algo que eu já tinha comigo: o lateral é a peça que não pode faltar para o time do Corinthians. Além de uma excelente opção defensiva, também consegue ser decisivo pelo lado direito com suas chegadas ao ataque.

Não à toa, foram três partidas sem vitória nesse período em que Fagner não ficou à disposição - duas derrotas e um empate. Os substitutos Michel Macedo e Bruno Méndez não comprometeram, mas ainda estão longe de oferecer a mesma intensidade.

O último gol marcado pela equipe de Fábio Carille, por sinal, saiu após pela jogada individual do camisa 23, que chegou até a linha de fundo e rolou para Sornoza balançar as redes no triunfo diante do Deportivo Lara, na Venezuela, pela Copa Sul-Americana.

Com Fagner em campo, o Corinthians tem mais facilidade para organizar o jogo e conta com média de 1,2 gols por partida. Quando ele não atua, a média cai para 0,6.

Seu retorno, portanto, será fundamental para uma evolução de desempenho da equipe no segundo semestre, tanto defensivo quanto ofensivo. Sem o jogador em campo, não há a mesma criatividade e o Corinthians pouco chega com perigo ao ataque.

Desde o início do ano, Fagner entrou em campo 28 vezes, deu quatro assistências e criou 45 situações de gols. É o nome mais acionado do Timão na temporada.

Como resultado de atuações apáticas, com pouca criação e efetividade em sua ausência, o clube ocupa apenas a décima colocação do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos (uma partida a menos).

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