Campeão com o Corinthians em 2002, ex-atacante Gil ainda não se acostumou com a vida de aposentado
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Por Meu Timão
O ex-atacante Gil, revelado na base do Corinthians e que atuou pela equipe entre os anos 2000 e 2005, leva atualmente a vida de aposentado, desde que pendurou as chuteiras em 2016. Ainda tentando se adaptar à sua nova realidade, o ex-jogador comentou sobre as dificuldades de largar o futebol e disse que quer permanecer sempre ao lado do esporte.
“Eu parei (de jogar), agora estou morando no interior (de São Paulo), em Araçatuba. No momento não faço nada, estou mais com a família. Retornei à equipe máster (do Corinthians)...espero estar podendo voltar novamente para o futebol, e a gente vê por esse caminho, que é jogando que a gente fez a nossa vida toda”, disse o ex-jogador à FOX Sports.
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Passando pelo dilema que a maioria dos jogadores enfrenta após a aposentadoria, Gil ainda se sente um pouco "perdido" e não sabe o que fazer, sem a rotina tradicional de treinamentos e concentrações no dia a dia. Além disso, é necessário arranjar uma forma de continuar seguindo a vida mesmo sem os salários astronômicos do futebol.
“A gente tenta juntar o máximo, mas daí quando a gente para, fica meio que sem saber o que fazer. Tentamos acumular o máximo possível, mas eu sou novo ainda e preciso procurar um rumo. A gente fica perdido porque vive nessa questão de jogo, treino, concentração, fica meio perdido no que fazer, mas felizmente a família vai bem e vamos seguindo assim. Vamos ver daqui para frente o que vai acontecer”, completou o ex-jogador.
Bastante polêmico durante a sua carreira profissional, Gil chegou até mesmo a ser preso no ano passado por conta da falta do pagamento de uma pensão alimentícia. O ex-atacante, que chegou a ser campeão da Copa do Brasil com o Corinthians em 2002, no entanto, acredita que é possível ser profissional e ainda aproveitar a vida fora do campo.
“A preocupação é você ser profissional. Acho que se o jogador falar que vai para a noite ou não, isso aí é inerente de cada um, mas eu nunca tive problema com atraso, indisciplina, nem nada disso. É lógico que, quando as coisas não acontecem, isso pesa muito dentro do elenco, do time, até pessoalmente, mas é uma escolha única, uma escolha de vida de cada um. Desde que você respeite os seus companheiros, o horário, seja profissional. Felizmente tive vários títulos na carreira, consegui vestir essa camisa (do Corinthians) por muito tempo e também a de outros grandes clubes, em virtude disso. No time há uma competição muito grande, muitos bons jogadores, e isso aí às vezes é relevante, às vezes não, e tem que ser profissional para ter uma carreira sólida, vitoriosa, e isso daí graças a Deus eu consegui conquistar”, finalizou.