A sina do 0 a 0
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O futebol é o esporte mais popular do mundo por causa do imponderável. Mas há certa lógica nisso tudo. Dois times com ataques fracos. Sem seus artilheiros. Com medo de perder. Qual o placar mais provável? Claro que 0 a 0. Não por falta de tentativa, São Paulo e Corinthians não fizeram gols no Morumbi.
Até Rogério Ceni cumpriu o roteiro. No último clássico da carreira, contra o Timão, teve a melhor chance, aos 44 minutos. Ele havia perdido os três pênaltis anteriores que cobrou. Ontem, desperdiçou o quarto.
Em vários momentos, parecia que o Natal havia chegado mais cedo ao Morumbi. Uma equipe passou grande parte do tempo presenteando a outra com a bola. Show de passes errados em que Danilo e Jadson foram os maiores expoentes.
O São Paulo dominou. Pressionou. Aproveitou-se do posicionamento defensivo de Tite para tomar a iniciativa. Não fossem a falta de criatividade e a deficiência para finalizar, teria aberto o placar. O maior exemplo foi Maicon que, se deixasse a bola bater em sua cabeça, faria o gol. Deu narigada na pelota e desperdiçou a oportunidade.
Foi ruim, mas foi bom/ Não deixou de ser um confronto interessante. Tecnicamente, ruim. Com erros básicos, até no controle de bola. Nem vamos falar dos chutes... É relevante, porém, com os dois times rondando a área por 90 minutos.
Com o tempo passando, o Corinthians ficou mais forte. Sheik perdeu chances. Uma delas, incrível. Mas o Timão havia empatado 12 vezes sem gols na temporada. O São Paulo não havia vencido nenhum clássico na temporada.
Até nisso, deu a lógica.
Fonte: Diário de São Paulo