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A Seleção de Tite vem comprovar: Paulinho foi o grande craque do Corinthians em 2012
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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A Seleção de Tite vem comprovar: Paulinho foi o grande craque do Corinthians em 2012

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A Seleção de Tite vem comprovar: Paulinho foi o grande craque do Corinthians em 2012

Paulinho comemora o gol marcado contra o Vasco

Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Nesta terça-feira, 29, o Meu Timão lançou uma interessante enquete sobre quem foi o melhor jogador do Corinthians no nosso inesquecível título da Libertadores 2012.

Naturalmente, é muito difícil optar por um grande jogador entre Cássio, Danilo, Paulinho e Sheik. É possível citar de dois a três momentos cruciais que tiveram participações desses quatro jogadores, o que dificulta a escolha por aquele que foi realmente o grande jogador daquela ocasião.

No entanto, quando enquetes são feitas, é preciso escolher por um só. E eis que somente consegui chegar a uma conclusão após aumentar minha atenção e analisar questões posteriores àquele campeonato. Ou melhor, após olhar o trabalho de Tite e suas dificuldades recentes na Seleção Brasileira.

Quando Adenor iniciou sua caminhada como técnico para a Copa 2018, um nome em especial foi fundamental para seu arranque inicial. Paulinho, o nosso grande camisa 8, conduziu a reformulação do time que sairia de quinto colocado e ganharia a Eliminatórias com muita, mas muita tranquilidade.

Paulinho voava, e a Seleção, de Tite, também.

Entretanto, bastou Paulinho ser vendido ao Barcelona para que os adversários começassem a entender melhor seu jogo e qual era a forma utilizada pelo jogador para balançar as redes tantas vezes.

Com o tempo, Paulinho foi sendo bem marcado, foi sendo "descoberto", deixou de ser homem surpresa e começou a produzir menos.

Paulinho desaparecia e a Seleção, de Tite, começava a cair.

Sim, é claro que Tite errou muito na Copa do Mundo, mas ficou claro como o treinador precisa de alguém como o volante para jogar bem, de forma eficiente e para fazer seu esquema funcionar.

E é curioso notar que este sobe-desce também aconteceu no Corinthians. Ao analisarmos tanto o melhor momento de Tite no Corinthians, quanto o pior, percebemos que coincide exatamente com a ótima fase de Paulinho com nosso manto e com sua posterior saída, respectivamente. Com Paulinho, dominávamos todos os adversários e parecíamos imbatíveis, até que ele foi vendido para o Tottenham e viu, de lá, a equipe se desmoronar e pegar um massante meio de tabela, com 19 empates, o que culminou no pedido de demissão de Tite ao final da temporada de 2013.

Aliás, Tite nunca foi um grande especialista em furar retrancas. Após os jogos contra Bolívia, Venezuela e Paraguai, pela Copa America, ficou perceptível que o treinador sofre com a ausência de um jogador com as características de Paulinho, que invada a área como elemento surpresa e fure bloqueios defensivos. Em 2015, sem Paulinho, precisou de Elias e Renato Augusto para fazer o time alcançar tantas vitórias.

Digo tudo isso, pois é possível que, sem o volante, Tite teria muito mais dificuldades do que teve para nos conduzir aos títulos entre 2011 e 2013, assim como sofre na seleção desde que o jogador deixou de ser destaque, o que demonstra o tamanho de um craque que já é gigante na história do nosso Corinthians e crucial nas conquistas mais importantes da nossa história dentro do esquema tático da época.

Sempre pareceu óbvio, mas com Tite na Seleção está completamente claro para todos: Paulinho foi fundamental para tudo o que conseguimos no início desta década. Que um dia possa voltar para nos dar ainda mais alegria dentro de campo.

Claro, Cássio, Danilo e Sheik também foram e estão para sempre em nossos corações. Mas Paulinho, esse era o equilíbrio, o termômetro, o cara do gol contra o Vasco, o nome principal do esquema e o craque que conduziu a equipe ao nosso tão sonhado título da América.

Veja mais em: Paulinho, Libertadores da América e Tite.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Jorge Freitas

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