Saiba como foi o 1º jogo entre San José e Guaraní, que define o rival do Corinthians na Libertadores
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Por Meu Timão
San José-BOL e Guaraní-PAR começaram a definir nesta quarta-feira o adversário do Corinthians na segunda fase da Pré-Libertadores. O Meu Timão acompanhou o duelo realizado em Oruro e traz para você um resumo do que apresentaram os possíveis rivais corinthianos na vitória de 1 a 0 dos paraguaios.
Em termos de chances criadas, o primeiro tempo foi um deserto dos dois lados, com o antijogo paraguaio superando qualquer tentativa dos locais. O começo da etapa final deu ao San José ao menos três chances claras, todas desperdiçadas em chutes frente a frente com o goleiro adversário.
Já na parte final, aos 35, o Guarani teve sua grande chance quando Florentin recebeu cara a cara com o goleiro e chutou em cima do adversário. Na sobra, Maná dominou mal e perdeu a chance de chutar para o gol vazio. No escanteio, porém, pênalti marcado após a bola ser bloqueada com a mão. Baez bateu e fez o 1 a 0 para os visitantes.
⚽😎 Que categoria! Baéz converteu a penalidade que garantiu a vitória do @ClubGuarani em Oruro. #Libertadores pic.twitter.com/ehodVC3igc
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) January 23, 2020
Altitude x retranca
O embate não fugiu dos clichês que se espera de um confronto entre bolivianos e paraguaios em uma competição continental. Acostumados aos 3.700m de altitude de Oruro, os donos da casa levaram vantagem nas bolas longas e no fôlego, principalmente na volta do intervalo para a etapa final, quando conseguiram pressionar bastante o adversário.
Do outro lado, os paraguaios armaram uma defesa como poucos são capazes na América do Sul. Uma primeira linha de cinco defensores, sustentada por dois volantes na proteção e dois pontas que mais se preocupavam em fechar espaços do que atacar o adversário. Fernández ficou isolado na frente de um time que, por exemplo, teve apenas 23% de posse de bola no primeiro tempo.
Destaques individuais
Ainda que o jogo pouco tenha mostrado tecnicamente, alguns jogadores conseguiram se destacar individualmente. No time da casa, o camisa 10, José Marcelo Gomes, foi quem mais chamou a atenção. Brasileiro naturalizado boliviano, ele ditou o ritmo do meio-campo mesmo do alto dos seus 38 anos.
Rodrigo Vargas e Marquinho, outros dois membros do sistema ofensivo boliviano, também mostraram capacidade de criar perigo à defesa adversária. No Guaraní, Hernán Lopes foi o diferencial da zaga, conseguindo cortes precisos e boa cobertura, essencial quando se tem 3 zagueiros.
Gramado
Além da altitude, o San José mostrou que o gramado do estádio Jesús Bermudez também seria um desafio para a equipe de Tiago Nunes. Bastante castigado, principalmente na faixa central, o campo dificultou sempre que os donos da casa tentaram sair jogando por baixo, fazendo os dois lados priorizarem a ligação direta.
Quando define?
O segundo jogo entre as equipes está marcado para a próxima quarta-feira, dia 29, no estádio Luis Afonso Giagni, na Grande Assunção, às 20h15 (de Brasília). O Guarani precisa apenas de um empate para avançar, enquanto os bolivianos precisam no mínimo de uma vitória por um gol de diferença, com mais de um gol marcado (2 a 1, 3 a 2...) para avançar.