O 2020 do Corinthians está completamente diferente do que a maioria acreditava que seria. O atual comandante, Tiago Nunes, foi contratado pela excelente campanha desenvolvida no Athletico Paranaense no ano passado, isso é fato.

Mas será que as peças que foram colocadas em sua mãos estão em concordância com o projeto proposto? Seria possível, com o atual elenco, repetir o trabalho realizado em Curitiba? Pelo início de temporada, é certo que não.

Com a eliminação precoce na Libertadores e a campanha pífia realizada até aqui no Paulistão, com grande possibilidade de ficar de fora das quartas de final, demonstra que a equipe precise urgente de algumas boas (e pontuais) peças para compor o elenco.

Ao meu ver, um meia e, pelo menos, dois jogadores de beirada, com boa velocidade e capacidade de dribles fáceis. Foi dessa forma que Tiago teve êxito no Athletico Paranaense, contando com Bruno Guimarães na armação e Nikão e Roni pelos lados, peças que faltam ao Timão. Mas será que a diretoria ainda possui crédito suficiente na praça pra buscar essas peças?

Sem isso, imagino que uma das únicas saídas seja voltar ao esquema dos últimos anos: fechar a famosa casinha e voltar a jogar por uma bola.

Com a justa (e necessária) paralisação do campeonato, em virtude da pandemia que assola o mundo por conta do coronavírus, o Corinthians estará também com os trabalhos parados por tem indeterminado.

No contexto geral fica a pegunta: a atividade no campo já parou, mas quais outros setores do Corinthians seguirão na inércia?

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