Com vocês, o maior estrangeiro da história do Corinthians
Opinião de Luis Fabiani
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Compromisso de sobra e disciplina tática. Poderia estar falando de Gamarra
Protagonismo e conquistas. Rincón, talvez?
Gols de sobra e marcas não superadas até hoje. Guerrero? Tévez?
Um acumulou isso tudo.
Estou falando daquele que saiu de baixo para ser a pedra no sapato de alguns gigantes, assim como o clube que o consagrou.
São 222 jogos, 38 gols e 4 títulos. Expondo somente os números, já se sabe que se trata de um ídolo. Ficou no banco sem reclamar, foi zombado descaradamente pela imprensa e respondeu no silêncio, apenas dando tudo de si dentro do campo. Fez gol em clássico, gol de título, e até hat-trick.
Não gosto de números e sei que para se consagrar aqui é preciso mais. Não bastam os jogos, não bastam os gols, não bastam os títulos. O simbolismo do jogador, seja na vontade, na resiliência ou na técnica vale muito muito mais.
Aos que ainda não deduziram, estou falando de Ángel Romero. O cara que foi além dos excelentes números para provar o seu valor.
Os são-paulinos até hoje falam de Calleri. Os Palmeirenses sempre ressaltam Yerry Mina. Bastou um vice-campeonato para Carlos Sánchez virar ídolo no Santos.
O que mais Romero precisa provar para ser ídolo?
No que Gamarra,Tévez, Rincón e Guerrero estão acima do atacante paraguaio?
Por que Romero ainda é tido como piada para muitos jornalistas e torcedores rivais?
Gamarra foi melhor zagueiro do que o Romero como atacante. E o Corinthians teve vários atacantes melhores que o Romero e poucos zagueiros melhores que Gamarra. Isso pode confundir bastante a cabeça do corinthiano
Ángel Romero é e foi gigante. E hoje, não há sequer um estrangeiro acima dele no escalão dos grandes ídolos alvinegros.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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