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Mário Gobbi lança candidatura no Corinthians, prega 'paz' e projeta saneamento de dívidas

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Tomás Rosolino

Por Tomás Rosolino, de São Paulo

Mário Gobbi apareceu muito mais magro do que quando deixou o clube e mostrou ideias diferentes para a gestão

Mário Gobbi apareceu muito mais magro do que quando deixou o clube e mostrou ideias diferentes para a gestão

Tomás Rosolino/Meu Timão

O ex-presidente do Corinthians, Mário Gobbi, lançou candidatura para concorrer ao cargo mais uma vez no triênio 2021-23, agora pela chapa Reconstrução Corinthiana. O evento foi realizado na região central de São Paulo e apresentou um candidato bastante diferente daquele que deixou o cargo cinco anos atrás - visualmente e nas ideias.

Muito mais magro do que em 2015, quando saiu da presidência e foi sucedido por Roberto de Andrade, Gobbi se disse realizado e adotou um discurso pacificador. Para ele, a situação atual do clube do Parque São Jorge pede uma gestão preocupada em pagar dívidas, não em ser campeã.

"Quando eu assumi, o corinthiano queria a Libertadores, e nós demos. Era uma gestão de gastar. Um time competitivo, forte, com raça, dignidade do grupo", comentou o mandatário, explicando o que motivou a mudança da ideia de busca ferrenha por conquistas.

"Essa gestão é o maior desafio da história do Corinthians. 98% dos clubes vivem em gestão política de interesse, amadora. Essa tem a proposta de uma gestão profissional, técnica, transparente, disruptiva, abaixo de cargos estatutários em áreas técnicas. Temos uma equipe pronta trabalho, que será do mercado. Chega de amadores para lidar com questões técnicas... resgatar a credibilidade do clube, é isso. Já imaginou isso no Corinthians. O que me desafia é isso, é o maior desafio da minha vida", avaliou.

O candidato foi observado de perto por nomes conhecidos da política corinthiana e que fazem parte da sua chapa, como o ex-diretor de futebol do clube, Sérgio Janikian, o ex-diretor das categorias de base, Fernando Alba, e Felipe Ezabella, candidato no pleito de 2018, vencido por Andrés Sanchez.

Como de costume, Gobbi utilizou longos períodos para responder questionamentos. Defendeu que sua gestão, levado em conta o dinheiro ganho com vendas em 2016, deu lucro ao Corinthians, e só não soube explicar por que a dívida trabalhista subiu de R$ 25 milhões para R$ 88 milhões enquanto ele esteve no poder.

Aplaudido fervorosamente ao final do evento, que reuniu boa parte dos seus partidários no púlpito principal para cantar o hino do Corinthians, Gobbi ainda fez questão de minimizar a rivalidade com a chapa Renovação e Transparência. Ex-integrante do grupo, ele admitiu ter rompido com os pares em 2013, mas afirmou que não é momento de criar clima de guerra.

"Vamos caminhar juntos, de mão dada com a torcida. Eu agradeço. Não é briga, luta, disputa, nada. Esse é um projeto que nós temos para o clube e vamos mostrá-lo aos sócios. Se eles aprovarem, seremos eleitos, se não haverá outros dois projetos para serem escolhidos. Compareçam democraticamente, somos livres, esse é nosso time. Da liberdade de expressão, manifestação, democracia. Vai ser uma alegria fazer a campanha", concluiu.

Veja mais em: Presidentes e Eleições no Corinthians.

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