Sheik deixa claro que quer ficar no Timão
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POR: Lucas Bettine
A diretoria corintiana não pretende contar com Emerson para o ano que vem. Os funcionários do clube sabem disso. Mano Menezes, o futuro técnico, também, assim como o próprio jogador. Mas se engana quem pensa que o Sheik vai se transferir para o primeiro time que apresentar uma proposta.
Com contrato até julho de 2015, o atacante deixou bem clara a sua posição. 'Só saio se alguém me mandar embora. Tenho contrato com o Corinthians e nenhuma intenção de sair', falou o atacante.
Os cartolas alvinegros devem ter sentido um frio na espinha com essa declaração. Eles têm consciência de que se livrar de Emerson não é tão fácil assim.
A rescisão é muito cara. O valor da multa, no momento, chega perto de R$ 4 milhões. Afastá-lo do time também não resolveria muita coisa. Mesmo fora do grupo, ele continuaria ganhando seu salário, que ultrapassa a casa dos R$ 400 mil.
O jeito é torcer para receber uma proposta e para ele aceitá-la. O Flamengo é o principal candidato e Sheik adora o Rio de Janeiro. O problema é que o time carioca nem sempre paga os salários em dia, diferentemente do Corinthians.
Torcida/ Outro trunfo da diretoria é, quem diria, a força da arquibancada. Apesar de ter sido herói do título mais esperado da história do clube, a Libertadores, Emerson é constantemente xingado após as partidas. Com um currículo vitorioso e espaço em vários clubes, ele pode se encher e desistir.
'Estou bem. Até já comprei comida para a Cuta para o próximo ano inteiro', brincou Sheik, falando sobre sua macaca de estimação. É, tirá-lo a contragosto não vai ser fácil.
Obras do Fielzão voltam hoje com suspeita de irregularidade
Cinco dias depois da queda da peça de 420 toneladas que matou dois operários, as obras do Fielzão serão reiniciadas nesta segunda.
A Odebrecht, construtora responsável pelo empreendimento, assegura que retomará as atividades com todo o efetivo de 1.350 trabalhadores. Mas ainda não usará os guindastes, cuja utilização foi impedida por uma decisão do Ministério do Trabalho.
As máquinas só poderão ser utilizadas quando a Odebrecht apresentar garantias de que os operários estão seguros.
A regularização do projeto da obra também preocupa. Segundo a 'Folha de S. Paulo', a Prefeitura aprovou um estádio para 51.542 lugares. Em julho deste ano, a construtora decidiu alterar o projeto para 46.116 pessoas e o novo alvará ainda não foi concedido.
Fonte: Diário de São Paulo