Mancini desconversa e evita opinar sobre paralisação ou não do futebol em meio a pandemia
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Por Andrew Sousa e Rodrigo Vessoni
Em duelo bastante disputado e marcado por forte tempestade, Corinthians e Palmeiras ficaram no empate por 2 a 2 na noite desta quarta-feira. O dia, porém, não foi só de Dérbi: fora das quatro linhas, o país bateu o recorde de mortos por Covid-19 em um dia, com 1.910 vítimas fatais. Questionado sobre paralisação ou não do futebol, Vagner Mancini preferiu não opinar.
"Eu não acho que sou indicado para falar de parar o futebol ou não. Seguimos protocolos, acho que temos que privilegiar sempre a saúde, mas não sou o mais indicado para falar disso. Minha função é dar treino, escalar, exigir... temos capacitados para decidir isso. Prefiro ficar com o técnico e tático", ressaltou, em coletiva após o apito final.
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A declaração do comandante veio no mesmo dia em que Lisca ganhou atenção do Brasil inteiro ao fazer apelo para a CBF parar o futebol no país. Nesta quarta, vale destacar, a entidade definiu a data de 40 confrontos da primeira fase da Copa do Brasil - incluindo Corinthians e Salgueiro, em Pernambuco, no dia 16 de março.
Os questionamentos sobre a paralisação do futebol também têm participação importante do Timão. A equipe, afinal, foi para o clássico contra o Palmeiras com oito desfalques que testaram positivo para o coronavírus, além de Camacho, que deixou a concentração horas antes da partida com febre e ainda fará exames.
Em meio aos jogos que sedia, a Neo Química Arena serve também de ponto de vacinação. Até o momento, já foram quase 5 mil vacinados no local. Ainda assim, o Brasil imuniza sua população em ritmo lento e vive, um ano depois do início da pandemia, o pior momento na luta contra o Covid-19.