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Corinthians teve de repassar valor milionário ao fundo que administra a Neo Química Arena em 2020

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De acordo com o balanço financeiro, o Corinthians teve de 'salvar' as finanças do estádio em nada menos do que R$ 15 milhões em 2020

De acordo com o balanço financeiro, o Corinthians teve de 'salvar' as finanças do estádio em nada menos do que R$ 15 milhões em 2020

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O Corinthians teve de repassar um valor milionário ao fundo que administra à Neo Química Arena na temporada 2020 que, entre março e dezembro, não teve presença de público devido à pandemia do COVID-19.

De acordo com o balanço financeiro, o clube teve de 'salvar' as finanças do estádio em nada menos do que R$ 15 milhões. O documento confirma que "as receitas de bilheteria zeraram e, embora essas receitas liquidas sejam integralmente repassadas ao Arena Fundo de Investimento Imobiliário (nota 1.1), os custos de manutenção da Neo Química Arena e de realização dos jogos acabaram sendo suportados pelo Clube".

A ajuda do Clube ao fundo que administra à Neo Química Arena fica ainda mais compreensível se levar em consideração (e comparar) a histórica arrecadação do estádio em tempos normais.

Nos 199 jogos com a Fiel na arquibancada, entre maio de 2014 e março de 2020, a bilheteria bruta da arena corinthiana foi de R$ 357,7 milhões (R$ 1,8 milhão/jogo). Em relação ao valor líquido dessa bilheteria, a arrecadação foi de R$ 220,3 milhões (R$ 1,1 milhão/jogo).

Ou seja, a Neo Química Arena foi desses valores mencionados acima em média para um déficit. Em 18 jogos sem público no ano de 2020, o prejuízo total contabilizado nos borderôs somou R$ 951 mil. A ajuda do clube, então, foi inevitável.

A ajuda ao estádio se deu mesmo em condições longe das ideais. É isso que o documento deixa explícito ao comentar os efeitos da pandemia para o Corinthians: "...os impactos financeiros e econômicos para o Clube foram muito severos, pois as receitas de patrocínios, explorações comerciais e programa de Fiel Torcedor tiveram redução significativa no período, além da postergação de parte (cerca de 20%) das receitas de direitos de transmissão (TV) para o exercício de 2021".

Vale lembrar que, paralelamente aos gastos mensais com manutenção e a realização dos jogos, o Corinthians ainda tem que resolver as questões financeiras da Neo Química Arena relacionadas à Construtora Odebrecht e à Caixa Econômica Federal.

Veja aqui as últimas movimentações sobre os dos assuntos: Caixa e Odebrecht.

Veja mais em: Neo Química Arena, Parque São Jorge, Diretoria do Corinthians e Dívida do Corinthians.

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