Biro-biro outro não craque que chegou, cresceu e ficou corintiano. Se fosse nos dias atuais, a torcida estaria comentando quem é esse surfista Lero-lero, mais um PDR inventado pelo Sr. Matheus, o então todo poderoso do clube (só que o Matheus colocava dinheiro e não tirava, como os atuais, foi uma espécie de Paulo Nobre). O Biro chegou como contrapeso numa contratação que envolvia a principal, se não me engano, um tal de Ribamar. Desde que chegou vestiu a camisa e nunca mais tirou. Compôs um meio campo muito poderoso com Paulinho, Sócrates e Zenon e nunca ficou em segundo plano. Brilhou, com sua meia abaixada, no meio desses craques. Estava no Morumbi quando ele fez o gol de canela mais bonito de todos os tempos. Com esse gol mágico (bem à la Biro), empatamos com o Palmeiras do Telê e isso bastou para irmos à final com a Ponte Preta, em 79. Acho que foi isso, a lembrança às vezes troca as bolas. Biro, foi outro jogador que tipifica o gosto do torcedor corintiano pela raça, dedicação, companheirismo e amor a camisa. Para você, também, Biro! Parabéns e obrigado por tudo.