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Como o Tite guardou o muricy no bolso. Analize tática brilhante
Tópico popular Entenda as regras
Publicado no Fórum do Meu Timão em 19/02/2015 às 01:19
Por Joao henrique silva maia
(@omaisfanatico)
créditos são do blog painel tatico
http://www.facebook.com/paineltatico
O primeiro Majestoso da Libertadores foi decidido na tática. Muricy Ramalho sabia que o São Paulo precisaria de passe e visão para superar o Corinthians e apostou em Maicon. O 4-4-2 que vinha funcionando deu lugar a um 4-3-1-2 - o losango no meio - para 'espelhar' o meio-campo do Timão, no 4-1-4-1 de sempre.
A pergunta era: e como marcar Jadson e Sheik nos flancos? O Tricolor tentava balançar os volantes para o lado da bola - assim o meia protegia o lateral - mas o Timão equilibrou o jogo com grande pressão na saída.
Até que Cássio executou um lance dos treinamentos e acionou Danilo, o falso-9. Ele recuou, atraiu a marcação de 2 são-paulinos - o SP marca por encaixes individuais no setor - e criou um espaço entre Dória e Michel. Elias leu a jogada, penetrou e recebeu o passe para finalizar - gol de organização e jogada coletiva, treinada.
Os problemas da marcação individual são conhecidos: basta um drible e movimentação e... Já era! Precisando criar, o São Paulo avançou as linhas com Maicon recuado para cadenciar e armar. Mas o Corinthians, inteligente, já se postava todo atrás da bola, como na imagem, e dificultava qualquer tentativa de ataque tricolor.
O tempo passava, o São Paulo não finalizava e toda recuperação alvinegra era acompanhada de grande velocidade. O 4-1-4-1 de Tite é assim: compacto na defesa, mas veloz e ativo na troca de passes. Com Danilo, o pivô que gerou o primeiro gol foi muito acionado e bagunçava toda a espaçada defesa tricolor.
Trabalhando a bola em 243 passes no primeiro tempo, o São Paulo parou num Corinthians compacto, coisa de 15 metros entre defesa e ataque. Como Tite quer, assim que retoma o Timão infiltra: 13 desarmes, 26 lançamentos e poucos segundos na cara de Rogério Ceni.
O panorama não mudou no segundo tempo e Muricy resolveu mudar: jogou Souza para a direita e Michel na esquerda, numa espécie de 4-2-3-1. Sem nenhum resultado contra o compacto e atento 4-1-4-1 de Tite.
Como o primeiro tempo, a tônica continuou: São Paulo propondo com poucos jogadores na frente da linha da bola (aqueles que podem receber um passe e gerar desequilíbrios) e o Corinthians fechado na defesa. Novamente, compactação é a palavra chave: olha o pouco espaço entre as linhas.
Nesse movimento de propor e se fechar, o Corinthians tinha todo um espaço na frente. Como um jogo de xadrez, a inteligência prevaleceu: Emerson rouba, corre (enquanto 2 companheiros estão ultrapassando) e arrasta 2 são-paulinos com ele até ler o momento de soltar a bola para Jadson, que infiltra no espaço que o camisa 11 criou. Gol tático!
Se com 1x0 estava difiícil, com 2x0 o São Paulo criou ainda menos. Tentou com Thiago Mendes e Michel abertos num 4-2-3-1 e Ganso como armador típico. Sofreu com os espaços atrás. E pagou o preço da pouca participação defensiva dos homens de frente. É só observar a imagem abaixo e ver quantos tricolores se 'desligam' do lance, prejudicando o time.
Na coletiva, Tite foi claro: 'não é conversa, é treinamento'. E Renato emendou: 'esse negócio de atacante reclamar que tá marcando é coisa de jogador brasileiro'. Fica a lição: craque que não participa? Não tem mais espaço. Jogador fora de posição? Não existe num futebol que exige versatilidade. Futebol, hoje, é mais tática que técnica. É mais coletivo que individual. E esse é o Corinthians
http://www.facebook.com/paineltatico
O primeiro Majestoso da Libertadores foi decidido na tática. Muricy Ramalho sabia que o São Paulo precisaria de passe e visão para superar o Corinthians e apostou em Maicon. O 4-4-2 que vinha funcionando deu lugar a um 4-3-1-2 - o losango no meio - para 'espelhar' o meio-campo do Timão, no 4-1-4-1 de sempre.
A pergunta era: e como marcar Jadson e Sheik nos flancos? O Tricolor tentava balançar os volantes para o lado da bola - assim o meia protegia o lateral - mas o Timão equilibrou o jogo com grande pressão na saída.
Até que Cássio executou um lance dos treinamentos e acionou Danilo, o falso-9. Ele recuou, atraiu a marcação de 2 são-paulinos - o SP marca por encaixes individuais no setor - e criou um espaço entre Dória e Michel. Elias leu a jogada, penetrou e recebeu o passe para finalizar - gol de organização e jogada coletiva, treinada.
Os problemas da marcação individual são conhecidos: basta um drible e movimentação e... Já era! Precisando criar, o São Paulo avançou as linhas com Maicon recuado para cadenciar e armar. Mas o Corinthians, inteligente, já se postava todo atrás da bola, como na imagem, e dificultava qualquer tentativa de ataque tricolor.
O tempo passava, o São Paulo não finalizava e toda recuperação alvinegra era acompanhada de grande velocidade. O 4-1-4-1 de Tite é assim: compacto na defesa, mas veloz e ativo na troca de passes. Com Danilo, o pivô que gerou o primeiro gol foi muito acionado e bagunçava toda a espaçada defesa tricolor.
Trabalhando a bola em 243 passes no primeiro tempo, o São Paulo parou num Corinthians compacto, coisa de 15 metros entre defesa e ataque. Como Tite quer, assim que retoma o Timão infiltra: 13 desarmes, 26 lançamentos e poucos segundos na cara de Rogério Ceni.
O panorama não mudou no segundo tempo e Muricy resolveu mudar: jogou Souza para a direita e Michel na esquerda, numa espécie de 4-2-3-1. Sem nenhum resultado contra o compacto e atento 4-1-4-1 de Tite.
Como o primeiro tempo, a tônica continuou: São Paulo propondo com poucos jogadores na frente da linha da bola (aqueles que podem receber um passe e gerar desequilíbrios) e o Corinthians fechado na defesa. Novamente, compactação é a palavra chave: olha o pouco espaço entre as linhas.
Nesse movimento de propor e se fechar, o Corinthians tinha todo um espaço na frente. Como um jogo de xadrez, a inteligência prevaleceu: Emerson rouba, corre (enquanto 2 companheiros estão ultrapassando) e arrasta 2 são-paulinos com ele até ler o momento de soltar a bola para Jadson, que infiltra no espaço que o camisa 11 criou. Gol tático!
Se com 1x0 estava difiícil, com 2x0 o São Paulo criou ainda menos. Tentou com Thiago Mendes e Michel abertos num 4-2-3-1 e Ganso como armador típico. Sofreu com os espaços atrás. E pagou o preço da pouca participação defensiva dos homens de frente. É só observar a imagem abaixo e ver quantos tricolores se 'desligam' do lance, prejudicando o time.
Na coletiva, Tite foi claro: 'não é conversa, é treinamento'. E Renato emendou: 'esse negócio de atacante reclamar que tá marcando é coisa de jogador brasileiro'. Fica a lição: craque que não participa? Não tem mais espaço. Jogador fora de posição? Não existe num futebol que exige versatilidade. Futebol, hoje, é mais tática que técnica. É mais coletivo que individual. E esse é o Corinthians
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@bielsccp97 em 19/02/2015 às 01:23
Cara, você da de 10 a 0 nos comentaristas da TV... Espero que sempre poste analises!
@omaisfanatico em 19/02/2015 às 01:22
O Tite esta mais completo apos seu ano sabático. Temos um Corinthians solido na defesa e ousado e vistoso no ataque. O conjunto da obra muito bem regido. Temos tudo para termos sucesso em todas as competições esse ano