Diretoria e comissão técnica do Corinthians, neste momento, fazem uma espécie de varredura no mercado sul-americano em busca de reforços, já que é de conhecimento público que, ao menos dois jogadores, deixarão o elenco nos próximos dias. Com as saídas de Sheik e Paolo Dinheiro, a prioridade é a busca por um homem de frente, mas um armador canhoto, de preferência jovem, está sendo buscado no Brasil e nos países vizinhos. Com a condição de que o salário seja inferior ao que a dupla recebeu nas últimas temporadas.

- Sei que esses ajustes acontecem no futebol brasileiro a cada seis meses. É inevitável, até pelo poder aquisitivo dos clubes, pela necessidade. Funciona assim, não só com o Corinthians. Pode ser algo maior ou menor, dependendo das circunstâncias - afirmou Tite.

- O técnico se ajusta ao que for melhor para o Corinthians. Assumo as minhas responsabilidades em campo. A equipe vai depender da minha competência para crescer - completou o treinador, maior afetado com chegadas e saídas.

Em recente entrevista coletiva no CT, o presidente Roberto de Andrade deixou claro que a busca por uma folha salarial compatível ao momento financeiro do clube é a prioridade.

– A reposição não será com o nível salarial dos que estão saindo. O Corinthians não vai se enfraquecer, mas precisamos ter uma folha menor para estar dentro do que podemos gastar. Os atletas sabem que o mercado mudou. Se não sabe, vamos avisá-lo quando chegar aqui. Prefiro uma realidade mais honesta comigo e com quem vem trabalhar – afirmou o mandatário.