Época tão difícil, pais fechadinho, muitas atividades e brincadeiras na ruas perigosas da periferia de 88 e muita dificuldade da vida que tirávamos na bola, lembro da final somente do Paulistão daquele ano, meu pai gritando gol do Corinthians e eu feliz gritando junto com ele. Rojões lá fora, após o jogos sai na rua de terrão para brincar com a molecada, (frango, maestro, cachorro, pena) e pegamos a bola dente de leite, fui para o gol fiz uma defesa e gritei pega ronaaaallllddoooo, (que depois viria o famoso espalma ronaaaaldddoo) pois naquele jogo ele fez um milagre ao pegar a bola acho que foi do Evair que jogava naquele Timão do Guarani, que tinha o incansável Paulo Isidoro, o Neto, boiadeiro e afins.

Meu pai percebeu que eu adorava ver futebol e disse que eu poderia escolher, com apenas 5 anos, um jogo para eu assistir no campo. Escolhi por intuição, Corinthians e Grêmio, primeiro jogo das finais da Copa do Brasil. Corinthians venceu por 2x1, eu vibrei muito e sai chorando de campo. Já sabia que o meu coração era Corinthiano.

Comecei a torcer para o SCCP em 1964, não conhecia time nenhum, na quela época só se via falar seleção de 1958 e 62, times Santos do pele e o botafogo do garrincha, mais comecei a ouvir falar das estorias do SCCP que foi fundada por operários e que era o clubes dos mais humildes, comecei ver ai uma identificação com aquilo que pensava mesmo sendo um adolescente, que um clube massa e por ser um ano do golpe e eu tinha uma aversão muito grande por ditadura, o SCCP era como uma valvula de escape.

Eu torcia para outro time, por influência do meu pai. Mas não gostava tanto do time, não tinha muita identificação e ele só perdia. Certo dia eu estava assistindo televisão com ele, em dado momento, diante da angústia de não gostar do time (Botafogo) falei:

- Pai, não gosto de torcer para o Botafogo, quero trocar de time, quero escolher um time para mim.

Ele entendeu a situação, achou bacana eu fazer minha própria escolha, mas fez uma ressalva:

- Você pode torcer pra qualquer time, menos o Flamengo.

Eu concordei, afinal a única coisa que o Botafogo me proporcionou, foi não gostar do Flamengo. No mesmo dia, estava passando um jogo do Corinthians na Band, com a narração do Luciano do Valle. Não lembro a competição, nem o adversário, mas o Corinthians estava usando o uniforme roxo.

Nesse jogo, o Elias estava jogando muito, se destacando e tudo o mais. Aquilo passou a chamar a minha atenção, a vontade que ele demonstrava em campo. Teve um lance em que o Elias está com a bola e dois marcadores vão pra cima dele, travando ele, mas a força de vontade, a raça e a entrega dele era tão grande, que ele conseguiu passar no meio desses dois marcadores e ainda ganhou a bola no 'pé de ferro'. [email protected]#*a aquilo me fez torcer muito para o Corinthians. Naquele dia, depois daquele lance, descobri que nasci pra ser Corinthians.

Sim, eu passei a torcer para o Corinthians, no que é tido como o pior ano para passar a torcer para um time. Justamente em 2008, no ano em que o Corinthians estava na Série B, sem grandes contratações, sem holofote de Série A. Mas isso mostra o quanto o Corinthians é especial, e mostra que mesmo no pior momento, ele nunca deixa de ser gigante, apaixonante e único. Nunca deixa de ser CORINTHIANS.

Sempre Corinthians! Fui criado com meus avós e meu avô era corintiano.

Meu tio e meu primo também influenciaram, mas comecei a assistir, entender e amar o Corinthians em 1998 (sou de 91), na final contra o Cruzeiro, onde o Dinei deitou e rolou e fomos campeões brasileiro. Daí então fui assistindo todos os jogos, ouvindo em rádio, quebrando rádio, kkk, indo muito no Pacaembu e amo esse time.

Minha esposa é Palmeirense e não entende que quando o Corinthians perde um jogo importante eu não quero falar com ninguém, acaba com o meu dia.

O Corinthians é diferente!

Tenho 3 'primeiras' lembranças de me descobrir corintiano:

A primeira que me vem à mente sou eu no quintal de casa, com 7 anos, brincando sozinho de bater falta no portão e sempre que acertava eu gritava: 'gol, foi foi foi foi foi dele, Neto, o craque da camisa número 10' rs (entendedores entenderão).

As outras primeiras lembranças do Corinthians são as derrotas de 92 para o SP e eu de joelhos no quarto da minha vó implorando pros céus que não podíamos perder para o Palmeiras em 93...(não deu kkkk)

Minha maior alegria como corintiano foi ter visto tanto títulos importantes depois, mas o que mais comemorei foi o paulista de 95, foi a primeira vez que via meu time campeão, era uma criança de 12 anos, eu pulava, chorava, gritava, rodopiava...kkkk

Nasci em 2003. Quando eu tinha 5 anos mais ou menos, meu tio me fez uma proposta: 'Se você torcer para o Corinthians, eu te dou meu PS2'. Aceitei a melhor proposta da minha vida. Mas meu pai ficou muito transtornado com isso, pois ele é palmeirense e me levava sempre ao estádio para ver os jogos do Palmeiras kkkkkkkkkk. Meu tio zoou bastante ele, e zoa até hoje. 1 ano depois, é que a paixão de fato veio, com aquele Corinthians de 2009.

Para mim foi muito fácil..

Eu tinha 5 anos de idade e meu padrinho me levou no jogo Corinthians x Pepas no Morumbi, no dia 01/08/1982

Timão ganhou d 5 x 1, três do Casagrande que era um mulleke vindo da base.

Nunca viu esquecer esse dia.

Eu tinha 2 anos, estava andando de carro com meus pais (que não gostam de futebol) e de repente peço para o meu pai, daí ele fica assustado porque ninguém assistia futebol comigo, daí ele perguntou porque e eu disse que era porque eu era corintiano