Pois, é a sensação que tenho quando vejo certas coisas.
Antes molecagem era arte, coisa de criança esperta e levada, coisa de moleque mesmo, sem noção sem experiência e sem a menor vergonha na cara em ser simplesmente criança e achar que o mundo é bobo e ele não.
E era tão bom que até nome de doce virou, ou alguém aí resiste fácil a um “pé de moleque”, embora seja o terror dos dentes fracos e das obturações desgastadas.
As pessoas crescem e levam consigo ainda as lembranças do tempo de infância, quem não adora ser moleque ou moleca e brincar com os filhos, os sobrinhos e os netos porque não.?
Mas tudo tem limite, e quando o moleque cresce, vem o peso da dita responsabilidade, aquele que não nasceu em berço de ouro e sim em um caixote de laranja, sabe que tem que deixar o lado criança de lado e buscar seu lugarzinho ao sol.
E para isso sai a molecagem e entra a responsabilidade.
Saber que cada ato terá uma consequência, e mais não é esperteza divina e nem coisa de outro mundo, saber que somos totais responsáveis pelas consequências que nossos atos irão gerar, a não ser claro que você ainda seja um moleque, para isso o pai e a mão dá jeito, pelo menos antes davam.
Tudo isso é para chegar a única conclusão, que a imprensa esportiva está, ou cheia de moleques ou de irresponsáveis mesmo, que na busca por um furo, uma forma de aparecer, é capaz de jogar a duvida sobre a vida de pessoas que não conhecem, arrastando com os boatos, famílias para a lama.
Lama essa que permeia a cabeça de quem cria histórias fantasiosas.
Essa história de onde tem fumaça, tem fogo, serve muito bem de muletas para essas irresponsabilidades, ainda mais quando a fumaça é invisível.
As vezes fico aqui, pensando, vou criar um blog e mostrar como se faz, sem diploma, sem rabo preso.
Mas no final sempre chego a conclusão que seria prepotência desse burro aqui.
Afinal eu não saberia como conviver com a fama de fofoqueiro.
Um outro detalhe da molecagem geral, é a forma como a CBF permitiu que uma dispensa de atleta, virasse essa infeliz novela de mistério.
Elias a nação está com você nessa!
E como diria o samba, “brincadeira tem hora”...
VAI CORINTHIANS...