O dia mesmo acho que foi igual a de todo mundo, ansiedade, nervosismo, noite mal dormida, aquele negócio de acreditar até o lance final que foi um chute do Zelão, de ficar puto com a arbitragem e jogadores de Goias x Inter, acabando o jogo chorei como se tivesse morrido alguém da família(na verdade só choro em momentos assim rs), e fiquei orgulhoso da torcida cantar que nunca abandonaria o clube logo após o fim do jogo pois aquilo só mostrou como realmente somos diferentes, e meia hora depois foi enxugar as lágrimas e sair para a rua defendendo meu time contra os antis, nada me abala e nem no pior momento do meu time torcedores rivais conseguirão falar mal do Corinthians na minha frente sem ouvir algo pior de volta, a grande verdade é que o Corinthians mal ainda é superior a qualquer outro mesmo estando bem, isso é a grandeza do clube que amamos.

Logo que acabou o jogo passei um tempo chorando até dar o horário do futebol que ia ter, desci com a camisa do Tevez de 2005 e fui muito zoado no futebol, resolvi não ficar por la e fui para a piscina do meu condomínio e lá estava a menina mais gata do condomínio, conversei um pouco, disse que estava triste porque o Corinthians caiu e não demorou muito comecei a ficar com ela e quando acabou o futebol os mlqs passavam e não acreditavam que eu peguei a gata. Salvou aquele meu dia!

Foi duro e cruel póis nunca desacreditamos e quase viramos o jogo.

Mas tem males que acontece para o crescimento.

Dali pra frente, 90% de alegria.

Primeiro coisa que eu fiz foi comprar a camiseta Eu nunca vou te abandonar!

Não chorei, pois de certa forma já esperava, ou já me preparava psicologicamente naquela reta final.

A impressão mais forte que ficou no dia seguinte certamente não era a de rebaixamento. Era sim aquele 'Eu Nunca Vou Te Abandonar' entoado ao final do jogo.

Aquilo soou em meus ouvidos por quase um ano.

Até ser substituído por um outro coro, tão significativo quanto o anterior: 'O Coringão Voltou!'...

Não lembro muito bem, mas me lembro de que, a partir desse dia, meu amor pelo Corinthians cresceu mais e mais

Só lembro que estava no apartamento da minha sogra, em São Paulo, vendo o jogo, e quando acabou fiquei com aquele travo de amargura, profundamente deprimido (o que demoraria dias pra passar), mas não chorei. Saímos, eu, a patroa e a sogra, pra pegar os moleques na casa da minha cunhada, e as ruas na Zona Norte vazias, sem vida. As duas iam falando trivialidades no carro, indiferentes ao momento, e eu guiando meio que sem rumo, o carro andando no automático. Nunca desejei tanto estar sozinho...

Cara, dia seguinte foi o meu aniversário... Nem o celular que a minha mãe me deu me alegrou, estava muito mal... Mas com a certeza de que iriamos nos reerguer...