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Fórum do Corinthians

Corinthians, Empresários, Contratos e Jogadores da Base

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Eládio 163 posts

Publicado no Fórum do Meu Timão em 03/02/2016 às 15:46
Por Eládio Rodrigues (@eladio.rodrigues)

PARTICIPAÇÃO DE EMPRESÁRIOS EM PARTES DOS DIREITOS DOS JOGADORES DA BASE

Muito se tem falado sobre a má gestão dos contratos (com toda razão) e como diretoria e empresários tem lesado o clube com as péssimas vendas e com o valor, muitas vezes, ínfimo dos direitos dos jogadores adquirido pelo Corinthians. Mas agora toda questão financeira tem levado sempre os mesmos culpados independente de qualquer coisa, logo, ninguém aponta de fato onde está o problema e o que precisa ser melhorado. Decidi então expressar minha opinião (e ela corre o risco de fazer deste tópico o mais negativado do dia, ou semana pelo calor do momento).

Em um primeiro momento o impulso natural do torcedor (e eu como um corinthiano fanático não escapo) é demonizar qualquer participação de empresários nas promessas do clube. Mas pare pra pensar: Essas promessas só são assim denominadas depois de atuarem bem e mostrar potencial de crescimento pra atuar no profissional. Imagine toda a base do Corinthians ... Uma média de 25 jogadores (valor aleatório), desses, digamos que 7 agradem e demonstrem capacidade pra atuar entre os profissionais (Estamos sendo bem otimistas com esses números). Percebam que 18 jogadores não agradaram até o momento e muitos não se tornaram promessas do futebol ou até mesmo jogadores regulares. Agora imaginem se todos esses jogadores pertencessem exclusivamente ao Timão, todo o investimento na busca, contratação e preparação, todas as apostas que seriam feitas em jogadores que não renderiam nada no futebol profissional. O prejuízo recairia todo para o Clube, e talvez os 7 que renderam nem conseguiriam cobrir todo o gasto com os demais. E isso se repetiria de geração a geração de garotos que passam pela base. Esse cenário sim nos faria questionar se a base é viável ao Clube, mas não é o caso. Por isso a importância dos empresários, eles assumem o risco de avaliar e apostar em cada jogador. Eles têm o ônus caso seus jogadores não vinguem.

Mas como solucionar os problemas similares ao de Malcom, Matheus Pereira e tantos outros?

A falha não está na participação de empresários, isso tem em todo clube. A falha está na falta de percepção da diretoria em identificar as promessas o mais cedo possível. Depois que o jogador adquire status ou se integra ao grupo principal fica difícil negociar seus direitos. Questões de OfertaxDemanda. O caso do Malcom, por exemplo: É inadmissível inserir um jogador no grupo profissional, fazê-lo titular e só depois se dar conta de que possui apenas 30% de seu passe! A solução seria essa então: Identificar as promessas o quanto antes e, se possível, adquirir boa parte dos seus direitos antes mesmo de integrá-los ao elenco profissional.

Os Empresários tem sim ficado com boa parte dos direitos, mas isso não é culpa exclusiva deles. O maior culpado é a diretoria que dorme, é negligente e não identifica uma promessa a tempo.

Deixe sua opinião, fundamentada, sobre o assunto.

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Últimas respostas

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Corinthiano 179 posts

@martelinho em 03/02/2016 às 16:12

Bem garotinho na verdade, uma única venda bem sucedida de um atleta da base já cobre os custo dos demais 25 atletas que você especificou...

Outro ponto a ser repensado não e que não deve ter empresário nos clube, o que se questiona e que eles tenham mais do atleta que atua nas categorias de base do que o próprio clube, o Timão e a vitrine para esses atletas, e como se o clube fosse a indústria que produz jogadores, ele pega a matéria prima e transforma, agregando comprometimento tático, ajudando na educação, enfim ajudando o jogador a se tornar um profissional de qualidade, dai o time pega esse produto expõe para o mundo e diz pros Garcias da vida pega fica com a maior parte do lucro numa venda futura.

Concordo que os clubes devem ter parceiros que dividam os custos dos atletas mais não e bem assim que acontece, atualmente o clube arca com todos os ônus e na hora do bônus a maior parte fica com os ditos empresários.

Não digo 100% do passe, mais bem que o clube poderia colocar apenas jogadores em campo que no mínimo fossem 70% do clube. Não tem como ter poder de barganha na hora de uma negociação futura se o clube não e o detentor da mairo parte dos direitos federativos do atleta.

O que não pode e o cara crescer nas categorias de base do time dando despesa por anos e na hora de vender ou colocar o cara pra jogar ter 5,10,20,30% de um atleta que e cria da base.

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Marcio 6.753 posts

@malori em 03/02/2016 às 16:09

Sem contar se levam algum por fora ou não, acho que o Mateus Pereira tem que negociar um percentual para pagar ao F Garcia

Pelo menos mais 45% isso tem que acontecer

Fazer novo contrato e estipular multa bem alta para todos ganharem

Será que ele não aceitaria?

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André 1.971 posts

@andreluisarcari em 03/02/2016 às 16:00

Diretoria que dorme? Ou diretoria que tem porcentagens por debaixo da mesa?

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Paulo 8.004 posts

@paulogol em 03/02/2016 às 15:58

Concordo plenamente, por isso existe comissão técnica nas categorias de base e o Alessandro pra identificar esse potencial.

Ver e analisar quais os jogadores podem, eu disse podem ser aproveitados e função deles.

Quem estiver num patamar de diferenciado já chega na família e assume a porcentagem total dos direitos.

Muitos irão dizer, como você citou, que são apostas, mas futebol é um risco, mesmo com os jogadores mais caros (sofrer uma lesão séria por exemplo).

Então vai ter que bancar um salário razoável por um período de formação, e depois ver no que dá.

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Ranking: 344º

Gabriel 6.801 posts

@gabriel.guedes7 em 03/02/2016 às 15:54

Tá certinho o que você falou. O clube precisa saber em que garoto se deve apostar. A gente fala aqui de diversos mlks fatiados, mas sempre dos que deram certo.

E os que deram errado? Vários foram fatiados e teoricamente o clube se deu bem. Diferente do empresário que ficou com o percentual de um mlk que não vingou.

Tem um problema na Lei também nisso tudo. Na formulação dos contratos. O ideal seria mudar a forma da lei. Mas enquanto isso não é possível, os clubes precisam ser mais inteligentes em alguns casos.