Fiz questão de assistir ao programa Linha de Passe, agora há pouco, na ESPN, para ver como se sairiam da saia justa criada com o flagrante do Mauro Mulambo no jogo de ontem, no Pacaembu, que acabou viralizando nas redes sociais (ele, Mauro, justamente, que, até ontem, sempre se recusou a admitir o time pelo qual torcia, utilizando, para tanto, o argumento do ''risco'' de se assumir, de passar a ser ''hostilizado'', ''mal interpretado'', etc). Juquinha Kfurada e demais colegas, cheios de trejeitos, de frases feitas, de gesticulações típicas de quem não está seguro do que diz ou defende, gastaram uma hora do Programa tentando, à todo custo, aliviar para o mulambento, com diversos argumentos falaciosos, e o GC pagando pau para os ''nobres'' jornalistas, bem ao estilo claque ensaiada, só liberando comentários dos telespectadores indulgentes (democracia e liberdade de opinião, onde estão que não as vejo, na imprensa? ). Aí, sempre no afã de justificar a conduta do MM, enveredam ''suas excelências'' para o mito da imparcialidade no jornalismo, secundados pela votação expressiva dos que assistiam. Caíram na armadilha e demonstraram todo o desconhecimento da realidade não só do jornalismo, como também da própria natureza humana. NÃO EXISTE IMPARCIALIDADE ABSOLUTA, senhores jornalistas, nem no jornalismo nem em setor algum de atividade humana! O que nós, torcedores e ouvintes, telespectadores, leitores defendemos - especialmente nós, corinthianos, sempre os mais sacaneados pela mídia - não é essa quimera, esse sonho irrealizável, humanamente impossível. O que queremos é que os senhores sejam tão imparciais quanto consigam ser, e que zelem por isso o tempo todo, se policiando, revisando suas condutas, exercendo sempre a humildade, respeitando as críticas dos torcedores (que torcem tanto quanto vocês, mas não têm o dever de ofício de serem formadores de opinião). Reciclem-se, senhores jornalistas, vocês estão trilhando o caminho inverso! E o senhor, MM, perdeu mais uma grande oportunidade de parar de ser dissimulado, ao dizer que ''critica o Flamengo até mais que muitos outros jornalistas não flamenguistas'', que ''criticou acidamente Muricy Ramalho'', quando este treinou seu time! Oras, criticar o próprio time quando está mal é precisamente a coisa mais natural que a maioria dos torcedores fazem. Não há imparcialidade alguma nisso. Acordem para a vida que ela passa num instante! Hipocrisia e imprensa esportiva, a gente se vê por aqui!