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ENQUETE: Para você, qual o maior jogador da história do Corinthians?

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Publicado no Fórum do Meu Timão em 12/02/2018 às 00:15
Por Silas Emanuel (@silas.emanuel.de.fre)

MARCELINHO CARIOCA : Logo que chegou ao Parque São Jorge, Marcelinho Carioca (como passou a ser chamado para evitar confusão com outro Marcelinho que já integrava o elenco) mostrou a que veio. No dia de sua apresentação o meia de 21 anos previu: 'Quero marcar minha passagem aqui. Vim para o Corinthians para ser campeão!'. A identificação com a torcida foi imediata e uma carreira vitoriosa estava começando. 

Marcelinho tem em sua conta dez títulos em oito anos pelo clube: O Mundial de Clubes da FIFA em 2000, dois títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Paulistas, Copa Bandeirantes de 1994 e Troféu Ramón de Carranza de 1996. 

Por sua extrema habilidade e competência em bolas paradas e pelo seu pequeno pé (calçava chuteiras número 36), Marcelinho foi apelidado de Pé de Anjo por torcedores e jornalistas. Tanto pela identificação que tinha pelo clube, quanto pela qualidade técnica que conduziu o time em um de seus períodos mais gloriosos, Marcelinho Carioca figura como um dos maiores ídolos da história do Corinthians. 

SÓCRATES : Como futebolista, Sócrates é considerado como um dos maiores do futebol brasileiroe, segundo a FIFA, um dos maiores do futebol mundial. 

O grande momento do Doutor no Timão, entretanto, foi na chamada Democracia Corintiana, política adotada pelo diretor de futebol Adilson Monteiro Alves, que dava liberdade aos atletas nas decisões referentes ao departamento de futebol. Sob a regência de Sócrates, o Corinthians (que contava também com nomes como o lateral-esquerdo Wladimir, o volante Biro-Biro, o meia Zenon e o centroavante Casagrande, entre outros) faturou o bicampeonato estadual (1982 e 83) e se tornou uma das equipes mais fortes do país. 

Além dos três títulos estaduais e das inúmeras jogadas geniais, Sócrates escreveu seu nome na trajetória alvinegra ao marcar 172 gols e se tornar o oitavo maior goleador da história do clube do Parque São Jorge. 

Sócrates não lutou por democracia só no Corinthians. Ele teve papel de destaque na campanha por Diretas Já no Brasil, no início da década de 80 

NETO : Neto foi o principal jogador do Corinthians na conquista do primeiro título brasileiro de clube. O time do Corinthians era tecnicamente limitado. Os destaques, além de Neto, eram o goleiro Ronaldo e o zagueiro Marcelo Djian(dois pratas-da-casa). A equipe contava na determinação de jogadores como Márcio Bittencourt,  Wilson Mano, Fabinho e Tupãzinho, além de atletas oriundos da categoria de base, como Dinei. 

Depois de uma campanha irregular na primeira fase, o time ficou com a penúltima vaga para as oitavas-de-final. Iria enfrentar o o segundo melhor time do Campeonato até então, o Atlético-MG. Foi quando Neto fez valer sua condição de líder e craque do time. Na partida de ida, numa noite de sábado,  24 de novembro, no Pacaembu. 

Os mineiros saíram na frente logo aos 15 minutos do primeiro tempo, com Gérson. Tudo indicava que seria um desastre para o Corinthians. O placar seguiu inalterado até os 30 minutos da etapa final, quando Neto empatou. E aos 40 minutos, ele, de novo, marcou e sacramentou a virada por 2 x 1. No Mineirão, o time segurou o empate por 0 a 0 e foi para a semifinal. 

Era a vez de enfrentar o Bahia, campeão de 1988 e vivendo uma fase esplendorosa. No dia 5 de dezembro, numa quarta-feira em que a chuva castigou um Pacaembu absolutamente lotado, com 40 mil pessoas dentro e mais 40 mil pessoas do lado de fora, a história se repetiu. O Bahia saiu na frente, aos dois minutos de partida, com Vágner Basílio. Paulo Rodrigues, contra, empatou para o Corinthians. E aos 25 minutos do 2º tempo, Neto, de falta, fez o gol da virada. No jogo de volta, três dias depois, na Fonte Nova, em Salvador, o Corinthians mais uma vez segurou o empate por 0 a 0. 

A final seria contra o então vice-campeão brasileiro São Paulo, treinado por Telê Santana e com um elenco muito superior. O Corinthians dependia de Neto e da determinação dos outros jogadores, e ele correspondeu: logo aos 4 minutos do primeiro jogo, com público de 88.000 pagantes e muita chuva, ele cobrou uma falta e deixou Wilson Mano livre para fazer 1 a 0. No jogo de volta, com forte calor, público pagante superior a 100.000 pessoas e com o Estádio do Morumbi tendo 85% das suas dependências ocupado pela Nação Corintiana, marcado, Neto limitou-se a jogar para o time e saiu campeão: 1 a 0, gol de Tupãzinho. Festa para Neto, para o Corinthians e para toda a gigantesca e fervorosa Fiel Torcida. 

Em 1991, conquistou com o Corinthians, o título da Supercopa do Brasil (competição que reunia o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil do ano anterior). O título foi conquistado em um confronto contra o Flamengo, com o time corintiano vencendo por 1 x 0, gol de Neto. 

Em 1991, também protagonizou um caso polêmico ao cuspir no rosto de um árbitro durante uma partida contra o Palmeiras. 

RIVELINO : Após ser recusado no arquirrival Palmeiras, a carreira profissional de Rivellino teve início no Corinthians, onde tornar-se-ia um dos maiores ídolos, e tido por muitos como o maior ídolo da história do clube paulista. Sempre que jogava contra o Palmeiras Rivellino fazia questão de jogar bem, para mostrar o erro que eles cometeram ao dispensá-lo. 

Dispensado por Mário Travaglini no Palmeiras, Roberto Rivellino logo em sua chegada ao Corinthians já chamou a atenção de José Castelli, um dos grandes ídolos e artilheiros do clube alvinegro, que na época era responsável pelas categorias inferiores do clube. 

José Castelli, conhecido como Rato, acompanhando o primeiro treino de Rivellino com o olhar clínico e experiente do ex jogador, identificou algo de diferente no futebol do garoto e imediatamente o aprovou e já o mandou trazer fotos 3x4 para fazer a sua ficha de inscrição no clube do Parque São Jorge. Foi com a camisa do Corinthiansque o 'Reizinho' marcou mais gols em toda sua carreira (141) e como jogador do Corinthians foi a época na qual Rivellino fez mais sucesso na Seleção Brasileira, sendo um dos destaques da seleção que venceu a Copa do Mundo de 1970 e recebeu o apelido dos mexicanos de 'Patada Atômica'; e foi o camisa 10 do Brasil de 1974, sendo um dos poucos jogadores brasileiros que apresentaram um bom futebol nessa Copa do Mundo. 

Quando ganhou a Copa do Mundo de 1970, onde foi titular e era peça importantíssima do elenco, Rivellino teria declarado que trocaria aquela glória por um simples de Campeonato Paulista pelo Corinthians. Título que em dez anos de clube ele jamais conseguiu, uma vez que o clube passava por um longo jejum de títulos. 

Teve essa chance em 1974 (ano que também foi o principal jogador da seleção brasileira na Copa do Mundo da Alemanha Ocidental), a final do Campeonato Paulista desse ano foi entre o Corinthians e Palmeiras, time que Rivellino dizia que mais gostava de enfrentar. Mas assim como todo o time corintiano naquela partida, Rivellino teve uma má atuação e a taça de campeão foi parar no Palestra Itália. Nos dias seguintes à perda do título a diretoria do Corinthians, que precisava de um bode expiatório, elegeu Rivellino como culpado da perda do título paulista. E negociou o seu passe com o Fluminense, que na época montava a chamada Máquina Tricolor. Partiu deixando um duplo sentimento de revolta, por ter perdido o título e abandonado o clube e de agradecimento por tudo que fez jogando no Corinthians e se tornando um dos maiores jogadores do Timão, pelo clube ele teve como título mais importante o Torneio Rio-São Paulo de 1966. 

Em 2014 Rivellino foi convidado para participar do primeiro jogo da recém construída Arena Corinthians, no bairro de Itaquera, a partida contou com o elenco corintiano da época jogando contra jogadores corintianos de várias épocas. Rivellino fez o primeiro gol, sendo assim o primeiro a fazer um gol da Arena Corinthians. 

Em 24 de maio desse mesmo ano, foi homenageado pelo Corinthians com a inauguração de um busto seu no Parque São Jorge, a sede do Timão em São Paulo.

IDARIO : Revelado nas categorias de base do Corinthians, Idário, subiu para o time principal em 1949. Era visto pelas torcidas adversárias como um 'carniceiro', porém, pela Fiel era visto como um guerreiro. Ganhou o apelido de Sangue Azul, ou apenas 'Sangre'.

Como um gladiador alvinegro, Idário, quando estava contundido, escondia dores e feridas do departamento médico, para poder ser escalado. Nas renovações de contrato, Idário, demonstrava novamente seu amor ao Corinthians, não discutia os valores oferecidos e assinava os papéis sem ler uma linha sequer. Quando os próprios companheiros de clube o criticavam por essa atitude, ele apenas respondia que não jogava no Corinthians somente pelo dinheiro que recebia.

Lateral-direito, teve inúmeros embates contra grandes craques da ponta-esquerda, como Canhoteiro (ídolo do rival São Paulo FC) onde teoricamente levaria desvantagem, contudo, se superava com raça e força, ajudado pelos gritos da torcida como: 'Pega ele, Idário'.

Idário também foi titular em um dos títulos mais importantes da história corintiana, o Campeonato Paulista do IV Centenário, contra o rival,  Palmeiras. Pelo Corinthians ganhou, além do Paulista de 1954, que valeu como campeão do IV Centenário, também ganhou os Paulistas de 1951 e 1952, além dos Torneios Rio-São Paulo de 1950,1953 e 1954. Jogou 475 jogos com a camisa corintiana e marcou 6 gols, no período de 1949 a 1959. Encerrou a carreira no Nacional Atlético Clubede São Paulo.

LUIZINHO : Filho do descendente de espanhóis Gabriel Luis Trochillo e da espanhola Margarida Bastarrica[2], iniciou sua carreira profissional no juvenil do Corinthians em 1943.

Bem antes disso já jogava bola no Cachoeira Futebol Clube (clube da várzea paulistana fundado pelo seu Pai, e sediado no bairro do Brás). Pouco depois Luizinho trocou o clube da família para jogar no Clube Atlético Recreativo Maria Zélia (outro tradicional clube da várzea paulistana, sediado na Vila Operária Maria Zélia) que prometeu levar o jovem craque para o tradicional Corinthians.

Do Maria Zélia foi levada para o Corinthianspor Dante Pietrobon (irmão do Valussi, ex-jogador do Corinthians) que o levou para a equipe profissional do Corinthians em 1949. Fez parte da equipe corintiana que marcou mais de 100 gols no início dos anos 50, recorde que persiste até hoje. Luisinho 'Pequeno Polegar' fazia parte do trio de grande sucesso no Futebol Paulista junto com Cláudio,  'O Gerente' e Baltazar 'O Cabecinha de Ouro'. Tido como um dos principais trios ofensivos da história do Corinthians.

Titular absoluto do clube até o início dos anos 60, Luisinho saiu em 1963 para o Juventus-SP, por causa de um desentendimento com o então técnico Sylvio Pirillo. Voltou ao clube alvinegro em 1964, onde encerraria a carreira três anos depois.

Conquistou 21 títulos, entre eles, o Torneio Rio-São Paulo (1950,1953 e 1954), Campeonato Paulista (1951 e 1952), o Campeonato Paulista do 4º Centenário, em 1954 e a Pequena Taça do Mundo, em 1953.

Mesmo após encerrar a carreira de jogador, Luisinho não se separou do futebol. Continuou ligado ao Corinthians, e por três vezes foi chamado para exercer a função de técnico tampão da equipe, ocasião que percebeu não ter vocação para comandante. Porém jamais se negou a assumir a equipe em momentos difíceis.

Em 1994 foi homenageado pelo Corinthians com um busto seu no jardim do Parque São Jorge, honraria esta que até então fora concedida somente a Neco, o primeiro ídolo do clube.

Em 1996 foi feita outra homenagem ao ídolo: aos 65 anos, Luisinho voltou aos gramados do Pacaembu, atuando por cinco minutos, em um amistoso contra o Coritiba que marcava a estréia do atacante Edmundo no Corinthians, tornando-se assim o jogador mais velho a defender a camisa do Corinthians em campo.

TELECO : Teleco iniciou sua carreira na equipe paranaense Britânia e foi para o Corinthiansem 1934, ficando até 1944. Teve ainda uma breve passagem pelo Santos, também em 1944.

Pelo Corinthians conquistou os campeonatos de 1937,  1938,  1939 e 1941, sendo o artilheiro do Timão nos campeonatos de 1935,  1936,  1937,  1939 e 1941.

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André 61 posts

@andre.luis.de.olive1 em 12/02/2018 às 12:04

Marcelinho.. O speedfire como dizia o saudoso Luciano do vale...

Ele decidia era a referência do time na sua trajetória no Corinthians

Na minha geração não teve outro melhor..

Tivemos o doutor..o riva.. O neto.. Todos mártires nas suas gerações..

Pra minha geração..com certeza Marcelinho Carioca

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Guto 2.377 posts

@carlos.a.soares em 12/02/2018 às 12:01

Ronaldo Soares Giovanelli... Esse era monstro!

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Sérgio 51 posts

@sergio.montier.onca em 12/02/2018 às 11:56

Muito foda esta escolha. Eu sempre digo que Marcelinho Carioca, pra mim, é o maior da nossa história, mesmo porque foi o que eu vi jogar além do Neto. Mas os outros citados no post são monstros demais. Difícil a escolha, mas optei por aqueles que vi jogar.

Vai Corinthians!

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Samuel 5.509 posts

@samuel.vieira2 em 12/02/2018 às 11:52

Votei no Marcelinho porque cresci vendo ele jogar.

Mas pode ser qualquer outro.

Sócrates, Rivelino, Luizinho enfim.

Cada época teve ao menos um grande ídolo.

Não é algo que de pra comparar.

Mas o maior sem dúvida é o Cássio com seus 20 metros de altura kkkk

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Ranking: 6.133º

Rogerio 393 posts

@rogerio.santos25 em 12/02/2018 às 11:43

Marcelinho >>> abismo >>> segundo colocado seja lá quem seja

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Vinicius 79 posts

@vinni.terrivel em 12/02/2018 às 11:43

Cássio não entra nessa lista?

Foto do perfil de Rogerio Santos

Ranking: 6.133º

Rogerio 393 posts

@rogerio.santos25 em 12/02/2018 às 11:40

Marcelinho >>> abismo >>> segundo colocado seja la quem seja

Foto do perfil de Cavanha ...

Ranking: 652º

Cavanha 4.441 posts

@luis.tobal em 12/02/2018 às 11:31

A pergunta é quem foi o MELHOR JOGADOR, e não o MAIS CAMPEÃO.

Apesar de Marcelinho Carioca ter ganho um caminhão de títulos, teve a sorte de jogar em times mais fortes, com Edílson, Luizão, Ricardinho, Rincón, Vampets...não dá pra comparar o FUTEBOL dele com Rivelino e Sócrates, que jogaram em times relativamente mais fracos, mas individualmente eram mais jogadores que Marcelinho.

Meu maior ídolo é Sócrates.

Mas o maior e melhor jogador que vestiu nosso manto tinha o apelido de Reizinho do Parque, ROBERTO RIVELINO.