Boa tarde Fiel.

Tenho 42 anos de idade e, infelizmente, segunda (05/03) enterrei meu amado pai.

No velório dele passou um filme de toda minha vida junto dele e um capitulo especial marcou muito minha vida.

Lá pelo anos de 1990 minha maior felicidade era de quarta-feira a noite encontrar com meu pai na frente da empresa onde ele trabalhava e ir ao Pacaembú assistir nosso CORINGÃO (como ele se referia ao Corinthians).

Aquilo para mim virou um ritual como assistir uma missa de domingo. Sempre chegavamos mais cedo e ficavamos nas barraquinhas comendo um sanduiche de pernil ou calabresa. Depois entravamos para ver o jogo.

Que saudade daquele tempo que meu pai era forte feito uma rocha.

Não importava o jogo, nem o resultado, muito menos o adversário. O que importava mesmo era estar ali com meu herói assistindo o time de nossos corações.

Infelizmente não consegui levar ele na nova arena por conta da saúde dele que, por uma doença, o transformou em um frágil graveto. Mas sempre Corintiano de corpo e alma.

De corpo não será mais possível, mas tenho certeza que de alma será eternamente Corintiano (como dizia o saudoso Dr. Osmar).

Para os que ainda tem a chance, abracem seus pais todos os dias, externem todo o amor que sentem por eles porque um dia (espero que bem distante) restarão apenas as lembranças e desejo a todos, de coração, que sejam tão boas quanto as minhas.

Obrigado por compartilharem comigo esse sentimento.

Descanse em paz meu velho.

Obrigado Pai e obrigado Corinthians por tudo.