Me apaixonei por futebol e pelo Corinthians em 1997 aos 6 anos de idade, avô São Paulino, tios Palmeirenses, Santistas e também São Paulinos.

Me emocionei com o esquadrão 1998-2000, Dida era F*, Dinei era meu jogador favorito, Capetinha jogava demais e Luizão, um dos mais matadores que vi jogar. Gamarra jogava de terno, Rincón então...

Vi o 'melhor lado esquerdo do mundo' com Kleber, Ricardinho e Gil.

Chorei com a perda do título brasileiro de 2002, a eliminação na liberta 2003, extravasei com os títulos da Libertadores e do segundo mundial, mas também chorei igual cachorro novo com o rebaixamento.

Vi Ronaldo, Elias, Paulinho, Tevez, Capetinha, Luizão, Marcelinho carioca e tantos outros.

Mas também vi Iran, Everton Santos, Regis Pitbull, Rodrigo Beckham, Acosta, Finazzi (com menção honrosa por ter lutado tanto em 2007, mas não deu...).

Desde 1997 eu vivo de Corinthians. Conheço a história do Clube, sou sócio torcedor mesmo sendo de Curitiba, sempre vou aos jogos (quando a carga não é comprada 100% para as organizadas, né diretoria? ).

É um resumão pra dizer que eu não vivi os 23 anos de jejum de títulos encerrado em 77, não assisti o primeiro título Brasileiro. Não entendia nada de nada na Copa do Brasil de 1995. Eu assisti centenas de vitórias, mas centenas de derrotas. Títulos, decepções, raiva, jogadores que mereciam vestir o manto e outros que não deviam nem pisar no CT. Isso tudo moldou meu corinthianismo, meu amor pelo time e me fez entender o que é ser Corinthians.

Respeitem a molecada que ainda não se decepcionou, que tá chegando agora na fase boa, que acha legal cornetar, que curtem o imediatismo. Eles também vão entender o que é ser Corinthians um dia!