No esquema 4-2-4, sem centroavante de ofício, quem vira a referência na área muitas vezes é o Rodriguinho, com responsabilidade de dividir com os zagueiros, que possuem muito mais força que ele, como não toca de primeira, sempre quer fazer uma jogada a mais, perde muito a posse de bola, até por jogar entre zagueiros, tem a marcação muito próxima, fora que a bola vai sobrar mais pra ele finalizar, em muitas vezes perde gols incríveis, por não ser um finalizador de ofício, mesmo quando é participativo no jogo, abrindo espaços com dribles ou passes, fica marcado pela torcida pelos gols perdidos.

No Campeonato Paulista até se saiu bem neste esquema, fazendo gols decisivos, mas como os adversários já aparecem com uma marcação mais encaixada, além da sua queda técnica, o esquema vem se desgastando.

No ano passado, que o esquema era o 4-2-3-1, ele vinha um pouco mais de trás, porque a referência era o Jô, mas também está acostumado a jogar de segundo ou terceiro volante desde 2015 com o Tite, se apresentava muito bem quando substituia o Elias jogando no 4-1-4-1 de segundo volante ou terceiro volante quando substituia o Renato Augusto.

O Loss durante a pausa da Copa, se permanecer e se o Rodriguinho não for vendido, poderia testar o esquema 4-1-4-1, com o Ralf como único volante de marcação; recuar o Rodriguinho com o Jadson para criar as jogadas vindo de trás; tendo o Pedrinho e o Clayson nas pontas e o Roger na frente se não vier nenhum centroavante top, poderia ser uma boa alternativa para surpreender os adversários.