Veja onde o futebol brasileiro foi parar. Após o vexame histórico contra a Alemanha em 2014, o treinador 7×1 disse que a equipe havia sofrido um “apagão” naquele fatídico dia. Um “apagão” do qual o futebol brasileiro não se recuperou até hoje. Sinais de que esse “apagão” não acabaria tão cedo veio depois com mais uma derrota por outra goleada de 3XO desta vez para a Holanda. Sinais de que esse “apagão” ainda está presente é a eliminação da Seleção na Copa deste ano por uma equipe média da Europa. Sinais deste “apagão” é a repatriação do treinador 7×1 que é bom de vestiário e na habilidade na gestão de pessoas mais isso é outro negócio... O “apagão” de 2014 está presente até os dias de hoje, porque os investidores não querem nem saber de que forma o título vai ser conquistado: querem isso a qualquer custo porque o balanço tem que fechar no verde no final do ano(desculpem o trocadilho) e a marca fatalmente estará evidenciada em pôsteres, camisetas, reportagens, etc, etc... Essa pressa pelo retorno rápido do investimento faz algumas equipes jogarem fora o planejamento, quando há algum, ao sabor de derrotas inesperadas mesmo sabendo que não existe receita pronta em se tratando de futebol. No caso dos clubes com maior poder econômico contratam jogadores aleatoramente pelo histórico deles em outros clubes, ignorando a engrenagem que o levou a se destacar nesse ou naquele clube. Pior: e sem consultar o treinador e sem saber se o treinador segura o rojão até o final da temporada, como é o caso do 'Urubú' e das 'peppas', decretando o retorno do futebol de resultados. Há também o reverso da moeda: Jogadores e treinadores que 'largam' o trabalho em meio de uma temporada como foi o caso do Timão recentemente, sem se preocupar com a situação daqueles que ficaram, pensando só em si próprios seduzidos pelo fator econômico. Isso é muito estranho em um esporte coletivo. Voltemos ao “apagão” de 2014: Vejam então o nosso campeonato brasileiro: A equipe que quiser ganhar o título vai ter que usar a equipe titular em todos os jogos dessa reta final. Convenhamos que é uma “roleta russa”: Quem estiver envolvido em mais de uma das competições que atualmente restam pode não levar nenhuma se não priorizar uma delas. Faltam ainda 12 rodadas em um país com dimensões continentais o que significa viagens e mais viagens com desgaste físico e psicológico. E aí como é que fica o “investidor”? Quando é que vamos aprender as lições daqueles placares de 7×1 e 3x0 respectivamente, dentro de casa? Precisamos adequar o nosso Calendário ao da Europa urgente! Se não for feito alguma coisa, vai demorar para algum representante do futebol da América ganhar o mundial de clubes novamente.