Tenho 30 anos e vi jogadores extraordinários com nossa gloriosa camisa: Marcelinho Carioca, Ronaldo, Tevez, Paulinho, Gamarra, Cássio, entre outros. Mas acho que nenhum deles foi tão magistral quanto Danilo.

Óbvio que isso que escrevi é questão de opinião e gosto. Eu me baseio pelo fato de ele ter sido extremamente decisivo, técnico e algo muito raro na sociedade brasileira atual: nada demagógico. Zidanilo foi do primeiro, e tenho certeza será até o último dia de Corinthians, o mesmo cara. Uma pessoa humilde, dedicada e respeitosa.

Enquanto vestiu a camisa do Corinthians nunca desrespeitou seus ex-times e menos ainda desrespeitou à nossa torcida, clube e o futebol.

Ele não foi o grande herói dos títulos da Libertadores e Mundial, como Sheik e Guerrero, respectivamente, mas participou ativamente dos gols decisivos. Além de ser fera em clássicos e tantas outras partidas difíceis, seja com passes ou gols.

Jamais imaginei que alguém com o perfil dele daria certo aqui, mas deu e muito.

Mesmo com 40 anos e já longe do seu auge físico e técnico, o que provavelmente seu último gol, foi uma pintura de meia bicicleta, meia puxeta, e que nos ajudou a permanecer na primeira divisão, em um jogo difícil e fundamental. Dentro das circunstâncias, ele encerra com chave de ouro.

Você pode até discordar da minha opinião sobre Danilo ser o maior ídolo do clube nestes 30 anos que citei, mas jamais poderá negar o quão fundamental ele foi para algumas das maiores conquistas do Sport Club Corinthians Paulista, em seus 108 anos de história.

A Zidanilo deixo o meu muito obrigado, não só como corintiano, mas como amante do futebol e admirador de pessoas que sabem o devido valor da palavra respeito.