Esse negócio de cansaço (influencia, mas nem tanto), e o treinador, poderia rodar mais o elenco, parar de usar só 15 jogadores, num elenco de 30. E na minha opinião, não falta um meia de qualidade para o time criar mais. Ralf, Ramiro, Sornoza, Jadson, Pedrinho, Régis, Vital, Urso... Se não sair um meio campo bom, com essas opções...

Carille sabe o que faz. Mas me preocupa que as vezes um título pode escapar por confiar demais nesses resultados planejados antes do jogo começar.

A questão é que o Carille joga de acordo com as circunstâncias.

MATA MATA - EMPATE OU PERDER DE POUCO FORA DE CASA, PRA DECIDIR EM CASA.

EM CASA, JOGAR PELO RESULTADO MÍNIMO PRA SE CLASSIFICAR.

Tanto que os dois melhores jogos foram em casa (Santos e Chape). Pois o time precisava fazer o resultado. Esses jogos foram em meio a maratona. Contra os bambis (primeira final), mesmo com uma semana de treino, o time não foi bem. Outros exemplos:

2018 (paulista), fizemos todos os resultados na arena. Primeiro jogo (quando fora), jogamos por empate ou derrota mínima, tudo calculado pra decidir em casa. Na final foi o contrario, tivemos que buscar fora. Tanto que criamos umas 3 chances em 10 minutos, mesmo fora de casa e abrimos o placar, depois abandonamos o jogo.

2019, empate contra bambis e ferroviaria fora pra poder decidir em casa (resulltado mínimo), tanto que levamos o empate contra a ferroviaria, após recuar muito com placar de 1x0 favorável.

Contra o racing, Carille admitiu que o primeiro tempo seria só pra esperar, sendo que o 0x0 favorecia o Racing, que saiu na frente. Após o intervalo, o time voltou jogando muito. Mas foram só 10 minutos, empatou, quase virou, mas depois já segurou pra ir pros pênaltis.

Ai alguns vão dizer : 'mas ele ganhou alguns jogos fora em mata mata'.

Repetindo, não disse que não ganha, disse que joga pra empatar ou perder de pouco. Pode ser que em algum contra-ataque, o time capricha num passe milimetrico, ou jogada individual e consiga uma vitória fora. Ex : Ceará, ganhamos fora, mas tomamos um sufoco em casa, porque? Estávamos em vantagem.

2017 - vencemos os bambis no morumbi, empatamos em casa.

Vencemos a ponte (fora) na final, empate em casa.

Vencemos o Luverdense (fora), Copa do Brasil, empatamos em casa.

Ai Racing pela sulamericana, time jogou muito primeiro tempo, fez 1x0, depois recuou, tomou o empate. O resto vocês já sabem.

Em 2017 mesmo, contra os DVD, empatamos a primeira fora. Em casa saímos na frente, depois recuamos até tomar o empate. Ai o time voltou a jogar, criou 3 chances em poucos minutos.Mas ficou empatado. Saímos nos pênaltis.

Então pra mim nosso problema é a postura do time em alguns jogos. Principalmente fora de casa ou com placar favorável ou mesmo 0x0. O time joga como se jamais fosse tomar gol, e como se fosse capaz de fazer quando quiser.

Brasileiro de 2017 foi bem sim (fora de casa), mas ali tinham Rodriguinho e Jô pra definirem em raras jogadas ofensivas. Carille arma o time pra defender e deixa a parte ofensiva exclusivamente dependendo de alguma jogada individual (passe ou drible). Então nosso time sempre ataca com poucos jogadores. Os atacantes ficam isolados, pegamos poucos rebotes.

Esse ano nossos melhores jogos, foram quando o time marcou em cima, mordeu muito. Criou várias chances. Os jogos que o time mais recuou, ou perdemos ou Cássio saiu como melhor em campo. Então as vezes recuar não é tão bom.

Náo to dizendo que tem que dar show, ou golear. Pode até jogar recuado, mas precisa ter o contra-ataque como opção. Carille é bom treinador (4 títulos), mas precisa evoluir nessa parte.

Vamos pra cima, vai Corinthians!