Jorge Jesus não precisa nem de um par de Luvas profissional para nocautear Carille e Renato Gaúcho em seus conceitos de futebol e modo de gerir o elenco durante uma temporada:

Primeiro: O técnico Português coloca um time totalmente voltado para o ataque, com compactação de todas as linhas, com a defesa próxima do ataque, não desistindo nenhum momento da posse de bola e da vontade de fazer gols, faz 1, quer 2, faz 2 quer 3, faz 3 quer 4 e assim sucessivamente. Há quem diga que os caras tem um time milionário, tendo obrigação de atacar a todo momento, mas o que dizer quando somos superiores ao adversário, como foi no jogo da Arena este ano contra o Ceará, em que estávamos vencendo por 2x0 e permitimos que o adversário empatasse no fim da partida por abdicar do ataque, como em diversos outros jogos que sofremos empates ou derrotas por desistir de atacar, mesmo sendo superior.

Segundo: O gringo faz substituições totalmente voltadas para o ataque mesmo com o placar a frente, mostrando o desde sempre que a melhor defesa é o ataque, ao contrário do Retrancarile que se puder coloca 10 zagueiros quando está a frente do marcador.

Terceiro: Não tem volantes com exclusividade de marcação, todos os volantes fazem a função de meia, sendo que o William Arão forma uma linha com os 2 zagueiros, tornando um time super ofensivo, no esquema 3-4-3, com os 2 laterais atacando ao mesmo tempo na linha avançada do meio campo.

Quarto: Não prioriza atacantes com exclusividade de marcação, os atacantes são atacantes de verdade e não zagueiros.

Quinto: Toca bola em alta velocidade, ao contrário do toque de bola gremista que é de velocidade média para baixa, velocidade esta que da uma posse de bola estéril, que cria poucas chances claras de gols, assim como o toque de bola que o Carille treina o Corinthians, com trocas de passes com extrema lentidão, que permite a recomposição muito fácil do sistema defensivo do adversário.

Sexto: Mostrou para o Renato Gaúcho e demais treinadores brasileiros, que poupar todos os jogadores em Campeonatos Nacionais, nada é mais que uma idiotice sem tamanho, pois os jogadores tem 2 e 3 dias para descansar quando são dois jogos por semana, com tempo suficiente para se recuperar fisicamente, além de perder a chance de dar um maior entrosamento para a equipe, pois mesmo quando os jogadores se conhecem bastante, jogar poucas partidas com o time titular, tira o entrosamento dos passes sem pensar, da harmonia do time como um todo.

Sétimo: Poupa somente jogadores que estão a ponto de se lesionar, assim como é feito nos principais clubes da Europa, lá os grandes jogadores sempre jogam duas partidas por semana, exemplo é o Messi e Cristiano Ronaldo que sempre entram em campo quando estão bem fisicamente.

Ainda bem que temos o Jorge Jesus e Jorge Sampaoli no futebol brasileiro, pois mostram para estes arrogantes treinadores tupiniquins, que apostar em sistemas de jogos medíocres, que jogam apenas por uma bola, terão cada vez menos êxito nos grandes torneios, pois os times que buscam o ataque estando bem treinado, serão cada mais favoritos para vencerem as competições.