Segue ainda a longa novela dos naming rights da Arena Corinthians. O clube continua em negociações com empresas para batizar o estádio. O empresário Fernando Garcia revelou em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM que o Timão, em 2014, recusou proposta de R$ 380 milhões por um contrato de 20 anos da Kalunga, do ramo de papelaria e informática.

“Estava tudo acertado. Se chamaria Arena Kalunga. Para ser sincero, até hoje não sei por que não deu certo”, disse Garcia, que em 2003 vendeu a sua parte da Kalunga para os irmãos. “Não queria mais. Alguns se contentam com R$ 100 milhões, outros querem R$ 1 bilhão. Eu já havia chegado ao meu limite“, disse o empresário em entrevista ao Diário de S.Paulo no último domingo. Hoje, ele agencia atletas de futebol com o volante Maycon, o lateral Uendel e os atacantes Lucca e André.

No início da última segunda-feira, durante participação no programa “Fox Sports”, o presidente corintiano Roberto de Andrade confirmou que os naming rights estavam ‘no forno‘ e que o contrato só não havia sido assinado devido a complexidade da negociação.

“(Naming rights da Arena) está no forno. Estamos finalizando as conversas. Não está sacramentado, porque não tem nada assinado. E um negócio gigante como esse exige muitas reuniões. Não posso falar nada (sobre o segmento da empresa). Para esse ano sai o anúncio”, prometeu.

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