Na fase anterior, Independência ou morte. Para o Ypiranga, a morte; para o Fluminense, a independência. Assim teve seu fim, a batalha na fria Erechim.

No estádio Colosso da Lagoa, um colossal Canarinho lutou pela visibilidade e pelo sonho de prosseguir na Copa do Brasil. Com bravura, o Fluminense, conhecido a nível nacional, mas que estava mais perdido que torcedor tricolor em voo internacional, conseguiu a classificação.

Péra, agora é contra o Corinthians. Hora de fazer valer o fantasma da Eliminantes Arena e voltar para o Rio de Janeiro envolto em um manto de glória. Nada disso. Da eliminação, nem Gustavo Scarpa.

Corinthians classificado, pelo menos até que um advogado entre com um recurso infundado. Afinal de contas, do clube tapêtonico, tudo se espera. Todos sabemos: caiu na Arena STJD, já era.

Ora, mas de quem é a culpa, Culpi? Quem é o pai da culpa, Culpi? Tem culpa eu? Quem sofreu mesmo foi Gum, que, além de perder a classificação, ainda ficou no vácuo na Globo, quando tentou dar explicação.

Deitado eternamente em tapete esplêndido, os torcedores tricolores viram seu clube dar adeus ao caminho mais curto até a Libertadores.

A vergonha é grande, a vergonha é não é bela. Em vez de virar a mesa, o Fluminense se escondeu sob ela.

Vem para cá, Fluminense! O eliminado de hoje é você!