Uma turma aí, mais experiente vai lembrar disso.
Quem nunca esperou ansioso a excursão da escola para o saudoso Playcenter.
Fato curioso, ele parque de diversões mais famoso que São Paulo já teve, fechou no ano em que o time mais famoso do estado foi campeão do mundo.
Mundo esse que para quem foi criança, pré-adolescente, adolescente, tinha no Playcenter a referencia perfeita de diversão.
Era o momento do ano, primeiro tinha que ter aquela imploração para os país assinarem a autorização e liberar o dinheiro, alguns como eu, penavam para isso, e quando conseguia tinha as juras de se comportar bem até o final da vida. Nem papai Noel conseguia tal feito e promessas.
Claro que só durava até uma semana depois do passeio, a santidade e candura logo dava lugar as traquinagens.
E chegando na porta da escola, aquele mundo grande de ônibus enfileirados, os professores já descabelados gritando para organizar a chamada.
Bastava estar na calçada e pronto, solta a mão da mãe e corre pra conferir se todos os coleguinhas conseguiram suas autorizações 'merecidas'.
Apesar do sacrifício, sempre achei que minha mãe preferia o passeio, a ter que aturar um dia de semana com a molecada em casa.
Liga motor do 'busão', gritaria toma conta, mães e pais, acenando do lado de fora, crias dentro do ônibus já tocando o terror no pobre do motorista, ou vai dizer que você nunca participou do coro, 'motorista, motorista, olha a pista, olha pista,...'.
E quer coisa mais típica da infância e pré-adolescência, do que moleque por a cabeça pra fora do ônibus pra mexer com os outros motoristas.
Quase sempre quando chegava no parque, muitos já nem tinham voz para gritar nos brinquedos.
Depois de carimbar o braço fino com o carimbo da alegria, era o show, quem ficava do lado de professor? - Se você já tinha seus 12 anos, se aventurava por conta e risco, ali tu era o adulto parceiro.
Filas gigantescas para curtir os principais brinquedos do parque, paqueras com alunos e alunas de outras escolas.
Montanha encantada, só se tivesse de namoro, o que era top, era barco vicking, ou outra atração radical do momento.
Mochila nas costas, com lanche e o agasalho dinheiro só pra bebida, alguns levavam um troco de casa pra curtir e pagar de bacana.
Era o dia todo lá batendo perna, furando fila, sendo expulso de brinquedo, curtindo a vida adoidado, mas tinha um brinquedo que para mim não chamava atenção, RODA GIGANTE.
Eu hein, pegar uma fila enorme para ficar girando sem ter adrenalina.
Pois é, e não é que tem gente querendo usar a Roda Gigante, pra ganhar eleição no Corinthians?
2020 é sim o ano mais doido da história da humanidade, e que em 2021, tenhamos não um sonhador ou um populista, mas um presidente comprometido com o crescimento real do Corinthians.
Parque temático? - Ok, podemos sim ter um voltado a história do Corinthians, mas megalomania custa dinheiro, vejam aí o estádio como exemplo.
Primeiro cuidemos de firmar de vez o Corinthians como o maior clube do Brasil e das Américas.
Primeiro arrumemos a bagunça criada pelas últimas gestões que transformaram o Corinthians em balcão de negócios, aponto de fazer do Clube o maior pagador de comissões do futebol mundial.
Primeiro, pensemos em transferir todo o departamento de Futebol para os CTs e para o Estádio. Primeiro tenham coragem de separar o clube social do futebol.
E livrar o Corinthians dessa forma de ser conduzido, onde uma minoria que muitas vezes pouco liga para o time de futebol, faz prevalecer sua vontade no voto, muitas vezes de cabresto.
Aí depois disso, podem montar o parque que quiserem, a roda gigante que for, que não terá problema.
Esperando o próximo candidato com a ideia do aerotrem, ligando o estádio ao PSJ, com estação terminal na quadra da Gaviões, com baldeação para o Anhembi.
VAI CORINTHIANS...