A boa campanha do Paulista e o 1o. Turno do BRleirão gerou euforia em meio a torcida, não sem motivo, e o Carille foi colocado num patamar de intocável. Li muita gente o apoiando e reconhecendo que, inclusive, ele estava certo em relação a pontos que essas pessoas não concordavam, como por exemplo o rendimento do então incógnita Paulo Roberto ou mesmo do mais conhecido e já constestado Rodriguinho, pra citar 2 casos.

Time caiu muito de rendimento, sem novidade, não se briga com números. Agora, já contestado, vejo pressão para que o Carille mude o time. Entendo que há coerência na manutenção do time, pelo menos em sua grande parte. Gostei quando o Carille assumiu uma postura de não mudar a equipe taticamente nessa altura do campeonato, seria muita incerteza procurar uma nova forma de jogar. Quanto a manter os mesmo jogadores, creio que ele está tentando esperar algo de quem já confirmadamente ofereceu algo, vide sucesso até a virada do turno, o que me parece mais lógico do que fazer experiências duvidosas. Além do mais, mesmo com a recuperação (não completa) do futebol do M. Gabriel e boas aparições do Clayson ao longo das partidas não vejo injustiças nas escolhas, visto que não há nenhum grande talento pronto, digo pronto pois acredito que o Pedrinho é um talento, talvez o maior do elenco, a ser lapidado.

Então qual o motivo dessa queda e como dar uma resposta adequada? Não estando no dia a dia do clube arriscaria dizer que o relaxamento inconsciente de quem acredita que já fez o que tinha que fazer é a causa do problema, isso seria uma via qse que natural depois de tanta exaltação mas acabou acontecendo cedo demais. Essa situação abre precedente para uma postura incompatível com o ótimo desempenho de antes que resulta em passes errados, descompactação e tudo o que temos visto, ou principalmente não visto, na equipe do Corinthians. Apesar de não estar feliz com os últimos 10 jogos (e os da Copa Sul- Americana), com o desempenho da equipe na verdade, o saldo, pra mim, é altamente positivo, levando-se em consideração, principalmente, o plantel com poucas opções que temos. Pra um trabalho dar certo é preciso, entre outras coisas, convicção e isso o Carille não parece ter perdido. Imagino o quanto de ideias, planos táticos e coisas mirabolantes um cara na posição do Carille deve ouvir, se ele desse ouvidos a isso antes de suas convicções esse time estaria brigando lá embaixo.

Vai Corinthians! Falta pouco!