Venha fazer parte da KTO
x
Fórum do Corinthians

História suja do Morumbi - quem conhece?

Tópico Lendário Entenda as regras
Foto do perfil de Ciro

Ranking: 118º

Ciro 13.250 posts

Publicado no Fórum do Meu Timão em 22/02/2015 às 17:04
Por Ciro Hey (@ciro.hey)

São Paulino tem mania de ser mentiroso.. É foda! Querem ir contra a história.. Vamos falar da ladroagem do Morumbi: Durante a II Guerra Mundial, qualquer ligação com a Alemanha ou Itália era muito mal vista no país, especialmente após o Brasil se aliar contra os países do Eixo. Inicialmente o São Paulo tentou tomar o Palestra Itália do Paleiras, mas sem sucesso. Mas em São Paulo não havia apenas italianos, mas também alemães. Então o SPFC começou a forçar a desapropriação da área do Canindé, que era de uma comunidade alemã. Temendo a desapropriação os proprietários correram vender para o SPFC, foi vendido na época por 740 contos de reis (Corrigindo esse valor pelo IPC da FIPE teremos 500 mil reais). Quando o São Paulo decidiu construir seu estádio, não pode usar o terreno do Canindé por causa da Marginal, que estava sendo construída e desapropriou parte do terreno. Quando dinheiro levou o São Paulo nessa desapropriação? Ninguém sabe.. Depois, o São Paulo vendeu o Canindé para um membro da diretoria, que no ano seguinte o vendeu para a Portuguesa. Eu diria que essa é mais uma operação suspeita, afinal, porque um diretor do São Paulo compraria um campo + infra de treinamento, e revenderia um ano depois? Lavagem de dinheiro? Apenas um gesto de boa vontade para ajudar o clube a construir o Morumbi, já que o dinheiro da venda do Canindé foi utilizada na construção do Morumbi? E todos esses fatos foram ocorridos durante a gestão Adhemar de Barros e Laudo Natel, vice governador que acumulou por um tempo a função de Presidente do SPFC e Governador do Estado de São Paulo. Inspirado na Lei n° 58, que regulamentava loteamentos, Luís Aranha conseguiu uma entrevista com o presidente da Imobiliária e Construtora Aricanduva, pleiteando que a área a ser destinada para parques e jardins fosse destinada ao São. Paulo FC. (Detalhe, o acionista majoritário da distinta contrutora era nada menos que o Governador e torcedor confesso Adhemar de Barros). Até uma lei foi decretada para ceder dinheiro ao SPFC na construção de seu estádio: LEI N.0 5.073, DE 31 DE OUTUBRO DE 1956 Dispõe sobre concessão de auxilio e dá outras providências. Wladimir de Toledo Piza, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faço saber que a Cámara Municipal, em sessão dei 24 de Outubro de 1956, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1.0 - Fica concedido ao Sâo Paulo Futebol Clube, sociedade civil, com séde e fôro nesta Capital, o auxilio de Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros) para o prosseguimento das obras do seu estádio, no Morumbi. Em 1966, em pleno regime de ditadura militar, Laudo Natel já havia se tornado Presidente do São Paulo e, ao mesmo tempo, Governador do Estado, quando o seu 'mentor', Adhemar de Barros, foi cassado por corrupção. O então Governador determinou que os estudantes da rede pública vendessem carnês chamados 'Paulistão'. O dinheiro arrecadado seria para a formatura dos alunos, mas, parte da arrecadação serviu para ajudar na construção do novo Estádio. Obviamente o clube teve que recorrer a instituições financeiras em busca de capital volátil (ou seja, grana viva) para manter essa obra. Tomaram, por exemplo, um empréstimo de CR$ 5 milhões com a Caixa Econômica Estadual. Foi importante também a participação do Bradesco, que emitia títulos em prol do São Paulo às empresas negociantes, que lá depois descontavam o valor. (Outra coincidência, Laudo Natel simplesmente era Diretor de Finanças do grupo Bradesco).
Avalie este tópico do Fórum do Meu Timão

Responder tópico