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Ganso caipira: Danilo, o incansável meia corintiano
Publicado no Fórum do Meu Timão em 06/04/2015 às 18:57
Por Duga Shimizu
(@duguinha2shae)
http://placar.abril.com.br/materia/ganso-caipira-danilo-o-incansavel-meia-corintiano
Ganso caipira: Danilo, o incansável meia corintiano
Canhoto, decisivo, cerebral, o homem do passe certo. Poderíamos estar falando de Paulo Henrique Ganso, mas o cara em questão é Danilo. O craque do marketing zero
Por: Sérgio Xavier Filho, da PLACAR03/04/2015 às 10:00
Lento. Discreto. Caipira. Deveriam ser defeitos incorrigíveis para qualquer candidato a ídolo no futebol no moderno. No corpo de Danilo, são apenas características que acabaram não atrapalhando uma carreira impressionante. Danilo Gabriel de Andrade é um supercampeão. Em 16 anos de carreira, levantou 22 taças. Não estamos falando de tacinhas. Tações, mesmo. Dois Campeonatos Brasileiros — um pelo São Paulo (2006), outro pelo Corinthians (2011). Libertadores e Mundial, a mesma “dupleta”. Em 2005, venceu Libertadores e o Liverpool com a camisa do São Paulo. Em 2012, Libertadores e Chelsea com a camisa corintiana. Começou no Goiás no fim dos anos 90. Em cinco anos, oito canecos. Em três temporadas no Japão, três títulos nacionais pelo Kashima Antlers.
Tudo quietinho, sem aparecer. Danilo parece que está sempre no banco de trás do carro. Parece. Para os técnicos, ele é motor, parachoque, controle de tração, espelhinho, tudo. Melhor dizendo, um faz-tudo. Ele chuta bem, até a perna ruim (a direita) é boa. Ele marca e cabeceia. Mais do que tudo, Danilo é sinônimo de bola no pé. Quando passa, não erra. Quando prende a bola, só com arma de fogo para tirá-la dele. Já foi lateral, meia, volante e centroavante. O sonho de qualquer treinador.
Danilo já dobrou o cabo da boa esperança. Aos 35 anos, deu impressão de que estava no fim. Tite insistiu nele em 2013 e forçou a renovação de contrato. Sem saber, colheria o que plantou um ano e meio mais tarde. O treinador corintiano saiu, voltou e reencontrou Danilo. A princípio, seria reserva de luxo. O ano de 2015 começou e Danilo avisou que era titular. Do seu jeito, sem elevar o tom de voz, na verdade, sem falar. Apenas jogando e quebrando os galhos de sempre. O centroavante Guerrero deu mole e Danilo o substituiu. Com brilho e gols. Emerson Sheik se fresqueou e lá estava Danilo para compor o meio-campo. Não será de espantar se um dia atuar no gol em alguma expulsão de Cássio.
Danilo, de certa forma, é uma espécie de Ganso sem grife. Marketing próximo do zero. Um Ganso caipira. Segundo a promessa que nos foi vendida, Paulo Henrique Ganso seria o grande meia dos gramados. Seria ele o cérebro a pensar o futebol brasileiro a partir do meio-campo. Com sua perna esquerda, distribuiria a bola e elevaria o nível do nosso jogo. Na prática, Ganso exibiu um talento a conta-gotas. Algumas jogadas brilhantes perdidas em uma infinidade de jogos.
Danilo prometeu menos, a bem da verdade, nunca prometeu nada. Só que entregou. Muricy Ramalho e Tite sabem do que estamos falando. A discreta eficiência de Danilo se mede de várias formas. Quase todas tangíveis. Passes certos, desarmes, assistências e gols. Não uma enxurrada de gols, que o matuto Danilo não é de desperdícios. Apenas os importantes. O jogador tem a mania de fazer gols importantes, adora marcar em clássicos. Os rivais gelam quando ele está em campo. Virou um especialista em Corinthians x São Paulo. Em 23 clássicos, marcou nada menos do que 11 gols. Pelas duas camisas. Mais venceu do que perdeu, 14 a 4. No último clássico disputado, foi dele o gol da vitória. E com a perna direita. O Ganso real teve que aplaudir o Ganso caipira.
PLACAR o entrevistou algumas vezes. Numa delas, no fim da conversa, ele resolveu pedir um favor. O repórter o escutou com atenção, devia ser sério. E era. Danilo disse que não aguentava mais o que a imprensa dizia dele. O repórter esperou que a queixa tivesse algo a ver com a história da sua lentidão. Não. Danilo estava realmente chateado com o que insistiam e repetiam os guias: não, ele não tinha nascido em São Gotardo (MG). Ele era de Ibiá, a cidade ao lado. Os ibiaenses ficavam amuados cada vez que viam seu personagem mais ilustre ser dado como filho da outra. Isso, sim, era grave.
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