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Mauro Beting - Ali tem um bando sereno – Atlético Mineiro 0 X 3 Corinthians

Tópico Lendário Entenda as regras
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Publicado no Fórum do Meu Timão em 01/11/2015 às 22:04
Por Alexander Dugan (@alexdugan)

“O zagueiro que são-paulinos e palmeirenses escalariam no Corinhians” (Felipe) avançou com se fosse ponta-direita. “O cara que seria reserva de Lodeiro” (Jadson) deu mais um passe para gol do “atacante que não pode ser titular de um time campeão” (Malcom). E foi mais um belo gol do time que jogou no Horto como se estivesse no Parque são Jorge.

“O armador que jamais poderia ser trocado por Alexandre Pato” (Jadson) fez outro belo lance para o artilheiro que “parece manco e não pode substituir Guerrero” (Vagner Love) passar lindo por Edcarlos e fazer outro belo gol.

Eram 29 minutos do segundo tempo em BH. Já era o BR-15.

– É CAMPEÃO!

O grito que nem o atleticano que acredita conseguiu calar. O fato que nenhum rival pode desancar. Nem as arbitragens que não foram felizes explicam 11 pontos de vantagem para o vice-líder faltando 15 pontos.

E tinha mais!

Mais uma jogadaça do time que “vai lutar para não cair” nas palavras de alguns torcedores, comentaristas e corintianos corneteiros quando perdeu Guerrero, Sheik e Fábio Santos. Troca de bola organizada pelo armador “que não consegue ter uma sequência” (Renato Augusto) até chegar ao reforço de última hora Lucca. Mais um golaço. Mais um caneco corintiano.

Não era time para ganhar a Liga dos Campeões. Muito menos para cair tão cedo na Libertadores. Mas não há equipe hoje no Brasil que seja tão competente e capaz. Que jogue tão bem e, por muitos momentos, tão bonito.

Equipe que saiba vencer tão lindo quanto na “final antecipada”. Partida tão exemplar que pode até tirar a segunda colocação do Galo contra um Grêmio embalado. Não que o Atlético Mineiro não tenha jogado bem. Criou uma e outra coisa. Mas faltou ao time de Levir o que sobrou na Copa do Brasil em 2014 e na Libertadores de 2013. Aquela vontade de buscar algo mais. Aquele apetite. Aquilo do time de Tite.

Mas não é só a vontade de ganhar corintiana. É saber como. E como sabe esse Timão vencer e não se perder.

Já é muito mais time e futebol que o penta de 2011 e o tetra de 2005 e o campeão de 1990.

É muito – mas muito mais time – que qualquer rival no BR-15 (talvez só o Santos de Dorival Jr. Possa afligi-lo como fez na Copa do Brasil).

É o grande campeão de 2015. Até por ainda não ser. Mas ter feito tudo para isso e não cantar de gavião. Joga com seriedade. Joga com serenidade. E não deixa jogar.

É um time de Tite. Com apetite para marcar na frente. É uma equipe cada vez melhor. Como o Tite reloaded de 2015, mais ofensivo, mais bonito de ver, e tão lindo de torcer. É Timão para, em 2016, mais uma vez sonhar com os pés no chão.

Para a alegria do bando de loucos defendido por esse bando sereno.

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