Matéria escrita pelo meu vizinho para o torcedores.com:
A notícia que entristeceu muitos corintianos: a saída do técnico Carille para um clube árabe. Os rumores que eram fortes na semana passada na qual já haviam inclusive confirmados através do seu pai (em reportagem concedida a TV Globo), uma suposta saída, que se contextualizou, nessa terça feira (22). Muitas perguntas vêm à tona:
Por que? Como? Quais os valores? A diretoria alvinegra tem sido pivô de verdadeiras ‘pataquadas’, que se confirmaram em forma de desmanche e má gestão de recursos, especialmente no caso Carille, recentemente. Com a tarimba de ser o técnico mais valorizado da atual conjuntura, ‘futebol brasileiro’. Com os números na mesa, o que o presidente Andrés Sanchez fez? Apenas aceitou a rescisão do até então comandante alvinegro, sem ao menos, tentar uma valorização, com o tempo maior de contrato e uma multa que o resguardasse de qualquer assédio vindo do exterior.
Com o discurso polido que é inevitável segurar esse ou aquele atleta, de forma passiva, Sanchez, apenas concordou, sem qualquer tipo de objeção, o que soa, bastante estranho, especialmente, por ser tratar de um técnico, com todos pré-requisitos, como um nome fresco para a nova geração do futebol brasileiro.
A conversa que se é debatida entre especialistas, jornalistas, torcedores: ‘Por que a cada temporada, se torna um verdadeiro pesadelo para a nação corintiana’?
Mesmo diante números bem positivos, com o time mais copeiro do país no novo milênio, outro fator se acentua: como uma equipe que bate recordes com Arena lotada, a quase toda partida, sucesso no sócio torcedor, entre outras ações, se mantém em situação tão vulnerável? A resposta está na ponta da língua: o pagamento do estádio custeado através do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social).
O estádio que passou por citações, como envolvimento no escândalo da tão famigerada ‘Lava Jato’, que teve como envolvidos, o presidente da construtora “Odebrecht”, Marcelo Odebrecht, e pessoas ligadas ao ‘Timão’, na ocasião, o vice presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, conhecido como André ‘Negão’, em 2016.
O nome do clube iria literalmente para a ‘lama’, esse reflexo chegava de forma direta aos cofres alvinegros. Com o não pagamento da Arena, que claramente, superfaturada, lá se desenvolvia uma dívida sem precedentes. Em 2015, os corintianos comemoravam o título nacional, cuja campanha marcada pela perfeição, irretocável. Jogadores, como: Renato Augusto, Jadson, Ralf, Vágner Love, entre outros, foram sendo negociados, de forma ininterruptas.
Os dirigentes alegavam no momento que o clube carecia de recurso e precisava negociar os atletas citados. Reflexo disso se viu dentro dos gramados, com a temporada que se sucedeu, com a equipe não ganhando absolutamente nada. Contratos curtos, multas baixas foram os protagonistas do conhecido ‘desmanche alvinegro’. Em 2016, na mesma leva, Elias, Bruno Henrique, apagaram de vez a luz, e as pretensões para qualquer conquista, supostamente.
Ano de 2018 se define, o título paulista acende como promissor e o assedio de outrora, esperado e conhecido pela diretoria, apenas padece, num silêncio perturbador. Carille entrava de vez, como grande nome do futebol ‘Brazuca’, com o bicampeonato paulista. Feito esse que se repetiu apenas no ano de 1982/83, na importante ‘Democracia corintiana’, consagrada por nomes, como: Sócrates, Wladimir, Casa Grande, entre outros.
Sabendo do assédio que estaria por vir, novamente, a diretoria se calou e aceitou de forma passiva o fato. A saída de Carille abre um precedente preocupante: as transferências dos demais atletas, que configuram uma equipe vitoriosa. O nome de Rodriguinho, sempre em pautas de vários clubes. Jadson, Romero, Gabriel, Balbuena, o jovem Pedrinho, entre vários outros, se confirmam.
Para o futuro fica a pergunta do torcedor alvinegro: ‘Pagar dívidas baseadas em má gestão, maus contratos e posteriormente, expectativas sobre um futuro que se desenha, como minimamente, ‘incerto’. ‘Santo se faz em casa’, nem sempre o bordão, ditado popular, ou até aspecto filosófico, continuará funcionando? Osmar Loss vem com o peso de liderar a equipe mais vitoriosa do Brasil, com a sombra do vitorioso Carille, e especialmente, sob a gestão ‘questionável’ de Andrés e cia.
Somente o tempo e os resultados poderão dizer…
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