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Timão pechincha valor do estádio

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Por Meu Timão

O orçamento acima de R$ 1 bilhão para o estádio em Itaquera que a Odebrecht entregou para o Corinthians surpreendeu a todos no clube. E o impacto fez com que os dirigentes corressem atrás de outros orçamentos, com empreiteiras concorrentes, segundo apurou o Jornal da Tarde.

Justamente por isso o contrato não foi assinado e a obra ainda não começou – na segunda o clube divulgou uma nota oficial informando que a construção não começariam hoje, como era previsto, e não divulgou novo prazo.

A terraplenagem no terreno deve chegar a Itaquera nos próximos dias, no mais tardar em 1º de junho, independentemente do contrato. Enquanto os tratores remexem a terra em Itaquera, o clube vai aparando as arestas com a Odebrecht para chegar a um valor bem menor.

Devido ao valor estimado alcançar cifras astronômicas, os dirigentes do Parque São Jorge passaram a fazer um orçamento independente, além dos pedidos a outras empresas para balizar os cálculos da Odebrecht. Até agora, numa primeira consulta com outras empresas, a maior parte delas apontou para valores abaixo dos R$ 600 milhões para o estádio do Timão.

Um dos exemplos que está sendo usado no Parque São Jorge é o da Arena Palestra, do Palmeiras. O projeto terá custo final de R$ 380 milhões (incluindo os valores de demolição do antigo Palestra Itália), será feito numa área muito mais complicada do ponto de vista logístico, terá capacidade para 45 mil pessoas e será moderno, preenchendo todos os requisitos de um estádio Fifa – exceto para abertura de Copa do Mundo.

O que os corintianos argumentam é que, com mais R$ 200 milhões, o Palestra poderia se tornar um estádio de abertura de Copa e usam isso para sustentar que com menos de R$ 600 milhões se faz o estádio em Itaquera para 68 mil lugares.

A expectativa mais otimista é que o preço do estádio de abertura da Copa do Mundo de 2014 fique abaixo dos R$ 600 milhões. O próprio Corinthians, em seu cálculo, já havia contado em levantar recursos de R$ 650 milhões. Por isso o cálculo da empresa-parceira do clube no projeto não desceu goela abaixo.

Como o clube paulista não aceitou de cara o grande aumento no custo da obra, a própria Odebrecht também se propôs a rever todos os valores e dar um novo orçamento em breve – o clube pediu para que o luxo desse lugar a gastos com mais mão de obra a fim de acelerar a obra. Isso não significa que a relação entre as partes esteja prestes a um rompimento, apesar de divergências em alguns aspectos.

Um dos fatores que pesa nesta parceria é que será a Odebrecht quem vai pegar o financiamento de R$ 400 milhões do BNDES. E, no Corinthians, há o consenso de que apenas uma empresa do porte da atual parceira, com projetos de outras obras na Capital, poderia usufruir dos futuros créditos de isenção fiscal proporcionados pelo programa da Prefeitura paulistana – os incentivos fiscais formam uma parte importante da engenharia financeira da construção do Itaquerão.

Outro ponto que pesa é o trato político que a obra tem. A Odebrecht acabou entrando no negócio a pedido do ex-presidente Lula, que tem boa relação com a empresa e é amigo pessoal de Andres Sanches, presidente do Corinthians.

Fonte: Jornal da Tarde

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