Temendo represálias, jogadores do Corinthians vão a treino juntos
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Por Meu Timão
A derrota para o Santos no final de semana provocou, além da perda da liderança, uma mudança na rotina dos jogadores do Corinthians.
Temendo sofrer represálias dos torcedores, o clube pediu auxílio à polícia militar no CT onde treinam os jogadores, e a corporação mandou viaturas para patrulharem o local, além de ter instalado uma base móvel no local dos treinos.
Ainda, os jogadores do elenco alvinegro concentraram em um hotel da cidade e, após, deslocaram-se para os treinos em um ônibus do clube, que levou todo elenco, ao invés de irem cada jogador em seus veículos particulares.
Um dirigente do clube, Duílio Monteiro Alves, explicou a ação do clube e comentou a relação do Corinthians com as torcidas organizadas, que invadiram o CT semanas atrás, antes da partida contra o Flamengo.
"A postura do nosso presidente sempre foi a de atender e conversar. Sabemos a importância da torcida, que nos apoia nos 90 minutos. Nós conversamos e escutamos o que eles têm a dizer. São várias as formas de se olhar, mas não vejo como um erro (dar liberdade a organizadas)", explicou o dirigente, em declarações publicadas no site Lancenet.
Edu comentou também sobre a atitude de ouvir as organizadas durante os trabalhos no CT, pois estas representam diversas pessoas:
"Desde que seja passiva, de uma maneira tranquila, estou à disposição para conversar e explicar. Eles representam grandes instituições, um grande número de pessoas. É óbvio que não dá para deixar as portas abertas todos os dias para receber membros de torcida. Mas, eventualmente, quando eles quiserem saber o que acontece, não tem problema. Estamos trabalhando, não estamos aqui para curtir o CT", avaliou.
Fonte: Goal