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Apelidos ao estádio do Corinthians agridem o interesse público

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Ganhou força na mídia a rejeição da torcida corintiana aos apelidos insistentemente veiculados na grande imprensa, e em particular, Itaquerão, criado pela Folha de São Paulo, e seguido por outras mídias. O apelido, de mau-gosto, e de má-fé, já foi objeto de post neste blog, sob o título “Um estadio chamado invejao, mas é impressionante o comportamento da Folha; arrogante, e em flagrante hostilidade à Nação Corinthiana. Esse show de abuso da liberdade de imprensa, infelizmente, faz com que ganhem força aqueles que pretender ver o governo seguir adiante com o seu intento de regular as comunicações no país, idéia estapafúrdia, mas que certos órgãos bem a merecem.

Abaixo, transcrito literal da resposta da Ombudwoman, Suzana Singer, da Folha de São Paulo:

Fúria Corintiana (Coluna do Ombudsman na edição de 23/10/11)

OS CORINTIANOS estão felizes porque seu estádio sediará a abertura da Copa-2014, mas bravos com a Folha, que insiste em chamar o estádio de 'Itaquerão'.

Foram 113 e-mails, 80% idênticos, exigindo que o jornal e o site abram mão desse apelido e usem 'Arena Corinthians' ou 'Arena Itaquera', enquanto o nome definitivo não é escolhido.
Trata-se de uma corrente que começou no blog de um torcedor, passou para o site 'Meu Timão' e ganhou forças nas redes sociais. 'Além de ser pejorativo, é prejudicial.

O Corinthians pretende vender o nome do estádio para alguma empresa e fica difícil se acharem que ele será conhecido por um apelido', diz o autor da campanha, o técnico em eletrônica William Sena, 27, ex-morador de Itaquera, hoje na zona sul.

A direção do clube concorda com esse diagnóstico. Na quinta-feira passada, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, mandou um 'cala a boca, Galvão' ao vivo. Ao lhe perguntar se o estádio, 'na voz do povo', vai se chamar 'Itaquerão' ou 'Fielzão', o locutor ouviu: 'Se você fizer o cheque de R$ 400 milhões, chamo de Arena Galvão Bueno'.

A quantia é o que a diretoria alvinegra sonha arrecadar com a venda do 'naming rights' - o direito de batizar o lugar com o nome de uma empresa - e que ajudaria a cobrir o custo de R$ 1 bilhão da obra.

A fúria corintiana cresceu desde que a Folha.com criou uma enquete engraçadinha propondo que o internauta escolhesse o melhor nome e incluiu entre as alternativas "Fielzão","Isentão" e "Lulão". Mais de 12 mil pessoas já votaram. Um torcedor retrucou: "Que tal chamar a Folha de de 'Folhão', 'Especulação', 'Jornalzão' ou 'Desfolhada'"?

"Itaquerão" não é uma exclusividade da Folha, praticamente toda a imprensa usa o apelido, mas a corrente foi direcionada para cá, porque "a repercussão de vocês é gigante", na definição do psicólogo corintiano Diego Morgado Jorge, 31.A fúria corintiana cresceu desde que a Folha.com criou uma enquete engraçadinha propondo que o internauta escolhesse o melhor nome e incluiu entre as alternativas 'Fielzão', 'Isentão' e 'Lulão'. Mais de 12 mil pessoas já votaram. Um torcedor retrucou: 'Que tal chamar a Folha de de porque 'a repercussão de vocês é gigante'?

'Itaquerão' não é uma exclusividade da Folha, praticamente toda a imprensa usa o apelido, mas a corrente foi direcionada para cá, porque 'a repercussão de vocês é gigante', na definição do psicólogo corintiano Diego Morgado Jorge, 31.

A editoria de Esporte argumenta que o apelido não é ofensivo e segue a tradição de chamar as arenas pelos locais onde estão (Morumbi, Parque Antarctica, Maracanã).

O publicitário Washington Olivetto, 60, um dos autores do livro 'Corinthians - É Preto no Branco', não concorda com seus colegas de torcida. 'Não vejo nada de pejorativo em 'Itaquerão', é até uma manifestação de preconceito de quem acusa. Mas só saberemos como o lugar será chamado quando a obra estiver pronta. Nomes de estádio surgem do próprio povo', diz.

Não é agradável descontentar a Fiel, que forma a maior torcida da cidade - 33% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha de agosto - , mas o jornal está certo.

'Itaquerão' não é ofensivo e o risco de vir a atrapalhar a venda de 'naming rights' não pode ser um problema da imprensa. É melhor esses torcedores buscarem outra bandeira.

A Roda de Corinthianos propõe algumas considerações:

1-) Porquê a Ombusdwoman não assume que a primeira citação do apelido Itaquerão foi veiculada pela Folha? No mesmo parágrafo cita a argumentação de um torcedor para dizer que o Jornal é o foco principal da ira corinthiana porque 'a repercussão de vocês é gigante’. Ou seja, cita um suposto torcedor, e aproveita para dar uma puxada de saco no órgão do qual é, teoricamente, independente. Os torcedores em questão deveriam ter somado à 'Folhão', 'Especulação', 'Jornalzão' ou 'Desfolhada', um nome mais apropriado à Folha: Que tal, Marronzão?

2-) A citação de Washington Olivetto pela ombudswoman não poderia ter sido mais infeliz. Primeiro, porque a suposta isenção do publicitário cai por terra, sendo ele mesmo um dos elos entre o anunciante e o veículo. Como poderia o senhor Olivetto se indispor com o veículo? Sem contar que a acusação de “quem acha o nome Itaquerão ofensivo é que está sendo preconceituoso” não faz nenhum sentido -o nome é feio e desagradável, ou alguém pode dizer que se trata de um lindo nome? E a se confiar na fonte da sua declaração, esperava-se algo mais inteligente do publicitário.

3) “A editoria de Esporte argumenta que o apelido não é ofensivo e segue a tradição de chamar as arenas pelos locais onde estão (Morumbi, Parque Antarctica, Maracanã)”. Onde está o grau aumentativo dos estádios, cujos nomes correspondem ao bairro?

4) Finalmente, se a principal preocupação dos politicamente corretos de plantão é justamente com o dinheiro público, e se o BNDES vai emprestar dinheiro, o Corinthians terá que pagar, e terá que ter para pagar. Portanto, quando a ombudswoman diz que “o jornal está certo.
'Itaquerão' não é ofensivo e o risco de vir a atrapalhar a venda de 'naming rights' não pode ser um problema da imprensa. É melhor esses torcedores buscarem outra bandeira”, a ombudswoman está errada em seu sofisma. O sucesso do naming rights garante a saúde financeira do Clube, e a conseqüente devolução do “dinheiro público”, e vigiar as contas públicas é precisamente um dos papéis da imprensa, sim! Portanto, é melhor essa ombudswoman buscar outra profissão; ela é fraca de argumentos.

Apelidos ao estádio do Corinthians agridem o interesse público.

Fonte: Roda de Corinthianos

Enviado por: Dirceu Felipe de Barros

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