A vontade de Montillo de vestir a camisa corintiana na próxima temporada é a grande carta na manga dos paulistas. "Quando um jogador quer deixar um clube, não tem o que fazer para segurá-lo", disse o então presidente Andrés Sanchez, em visita ao

Estado, ainda no começo de dezembro - licenciou-se no dia 15 -, confiante de que os mineiros não teriam como evitar o negócio caso essa fosse a vontade do jogador.

Na semana passada, o mandatário do Cruzeiro chegou a dizer que o valor pedido por Montillo - R$ 36 milhões - valeria apenas até o dia 31. Roberto de Andrade, que assumiu o posto de Andrés, garantiu não estar preocupado com isso e prometeu novidade nesta semana. "O que tinha de ser feito já foi e agora é aguardar a entrada do ano."

Apesar de fazer jogo duro e exigir os R$ 36 mi, Gilvan de Pinho deixou aberta a possibilidade de abatimento no valor caso algum jogador que interesse ao clube seja envolvido no negócio. Hoje, ele deve receber uma relação com algumas ofertas corintianas, entre eles o zagueiro Chicão. o meia Danilo, os atacante Jorge Henrique e Bill, o lateral Ramón, os volantes Moradei e Bruno Octávio, o goleiro Renan e alguns jovens da base.

O Corinthians está disposto a pagar no máximo R$ 10 milhões pelo meia, pedido de Tite antes mesmo de o Brasileiro terminar, e admite abrir mão de algumas peças, já que está com o elenco inchado. São 32 campeões nacionais e mais as contratações do goleiro Cássio, do zagueiro Felipe, do meia Vitor Júnior, dos atacantes Gilsinho, do chinês Chen Zhizhao e de Élton, do Vasco.

"Vamos dar continuidade à negociação na segunda-feira (hoje) e vamos ver a vontade do jogador", afirmou Roberto de Andrade, reiterando que confia na pressão de Montillo.

Antes de viajar, o meia deixou salário e tempo de contrato acertados, esperando apenas que os clubes entrassem num acordo. Via empresário, ouviu que as conversas entre dirigentes não andava bem e que teria de agir. Volta com essa missão.

Fonte: jornalpequeno

Enviado por: Victor Nunes