O Cruzeiro, ao recusar a proposta de 9 milhões de euros do Corinthians pelo jogador Montillo, que ainda acenou ao jogador que praticamente triplicaria o seu salário, arrumou uma tremenda dor de cabeça internamente. Diante da manifestação do jogador de que ficaria impraticável a sua permanência em Minas Gerais com o mesmo salário, o presidente da Rapôsa, Gilvan de Pinho Tavares perdeu a razão: De acordo com o Lance!, mencionando a Rádio Estadão/ESPN, o dirigente cruzeirense descartou qualquer possibilidade de aumento salarial, e que, até ontem, o craque argentino estava satisfeito com que recebia. Impasse criado.

Críticas à postura de Montillo foram disparadas de vários pontos, nas rodas de torcedores mineiros, e até em algumas crônicas esportivas; houve até insinuações de mau-caratismo. Ora, quem não balançaria com a possibilidade da triplicação do seu salário, e jogando em um centro futebolístico mais importante, estando a sua vida profissional transposta a sua metade final? A grande incoerência do dirigente mineiro é que se o jogador vale 15 milhões de euros, por que diabos ele deveria se contentar com salários de 180 mil reais mensais? Sem contar que dirigentes vociferando que vão fazer valer contratos caem no ridículo, pois quando precisam de um bode expiatório para a má fase de suas equipes, o contrato dos treinadores vira lixo. O Cruzeiro perdeu a razão, e pode perder Montillo.

Imagem: Pedro Vilela/Vipcomm

Fonte: Roda de Corinthianos

Enviado por: Dirceu Felipe de Barros