Luiz Alberto Bussab, diretor de negócios jurídicos do Corinthians, compareceu ao programa Mesa Redonda , da Gazeta, para falar sobre o caso da morte de um torcedor boliviano por conta de um sinalizador lançado pela torcida corintiana no empate por 1 a 1 entre Corinthians e San José pela Copa Libertadores. O diretor explicou a defesa do clube em relação à punição imposta pela Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol), citando o prejuízo causado por ela e a singularidade da medida tomada.

"Se houver uma decisão definitiva, em 60 dias, após os jogos realizados aqui e for diferente, permitir a torcida do Corinthians, quem é que me ressarce o prejuízo disso? Estamos discutindo o prejuízo que eles estão me dando hoje. Fora o prejuízo da imagem. Fomos jogar em Bragança, Tite encosta na grade e ouve: ‘assassino’", afirmou.

Bussab também falou sobre a falta de punição ao San José, responsável pela segurança do estádio, e citou atitudes da própria torcida boliviana. "Nesse mesmo jogo, foi levado um tanque de querosene pela torcida do San José, que queima o nome no alambrado", afirmou o dirigente, que completou: "Uma culpa não exclui a outra. Que se puna o Corinthians, mas que tudo seja regulado daqui para frente". O diretor também explicou a defesa do Timão, que tenta anular a punição de disputar todas as partidas da Copa Libertadores com portões fechados imposta pela Conmebol.

"O recurso é visando quebrar a liminar. Nesse primeiro momento estamos tentando quebrar a liminar para realizar os jogos com torcida no Pacaembu. A defesa, em si, virá em algumas semanas", comentou.

Bussab também falou sobre as atitudes que seriam tomadas em relação aos ingressos já vendidos para os jogos da fase de grupo da Copa Libertadores caso a medida da Conmebol não seja revertida.

"Estamos considerando preparar um sistema de reembolso através de jogos futuros, mas isso é uma coisa que vamos estudar a partir da resposta do nosso recurso", afirmou.
Fonte: Esporte Ig