Ex-médico do Porto nega Casagrande e diz que ex-jogador não se dopou no clube
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O médico Domingos Gomes, que trabalhava no Porto na temporada 1986/1987, quando o ex-atacante Walter Casagrande defendeu a equipe, negou nesta terça-feira que o brasileiro se dopava na época.
Gomes rebateu assim, em entrevista à emissora de rádio "Renascença", as declarações dadas pelo próprio Casagrande em participação no "Programa do Jô", da "TV Globo" e o que o ex-jogador escreveu em sua biografia Casagrande e seus demônios. O ex-atleta disse ter se dopado cinco vezes quando vestia a camisa do time português e, no livro, escreveu que a prática do doping de algumas substâncias era comum na Europa nos anos 80.
"Todo mundo sabe que essa prática nunca foi adotada no Porto", garantiu Gomes, que sugeriu a conveniência de atuar judicialmente contra as afirmações do ex-jogador, atualmente com 50 anos.
O médico declarou que as palavras de Casagrande ofenderam a sua dignidade e a do clube, principalmente a do departamento médico. Além disso, ele lembrou que o brasileiro foi "muito bem tratado" após ter sofrido uma grave lesão em uma partida contra o Brondby, pela Copa da Europa (atual Liga dos Campeões).
Na entrevista ao "Altas Horas", da "TV Globo", Casagrande disse que sua biografia e as declarações contidas nela têm como objetivo ajudar outros dependentes químicos a buscar tratamento contra as drogas.
Walter Casagrande, que assumiu ter tido problema com drogas, jogou pelo Porto na temporada de 1986-97. Pela equipe de Portugal, conquistou o título da Liga dos Campeões. Em entrevista ao UOL Esporte, o jogador declarou que não gosta mais de jogar futebol. "Não tenho mais saco pra isso…"
Fonte: uol