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Entenda melhor o projeto da Arena Corinthians

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O Estádio Corinthians em Itaquera está sendo construido de forma acelerada para Construtora Odebrecht, mas a arquitetura está sendo feita por dois escritórios de arquitetura do Rio de Janeiro, o Coutinho, Diegues e Cordeiro, e o DDG. Também foi feita uma parceria com o escritório alemão Werner Sobek, que fez cálculos estruturais na Alemanha e ficou responsável pela tecnologia de sustentabilidade e racionalidade de energia.

O arquiteto responsavel Aníbal Coutinho, neste texto, que foi retirado de minhas pesquisas na internet, explica como será o projeto da Arena, que é uma das que possui um design mais diferenciado da Copa em 2014.

De concepção europeia, a arena do Corinthians possui traços da escola de arquitetura da Bauhaus , (foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo, na Alemanha), como, por exemplo, a leveza, a simetria retilínea e a funcionalidade, esta última fato essencial para um estádio de futebol que queira ser compatível com as necessidades do século XXI.

Para o projeto, tudo foi estudo e levando em contato, tanto no acesso, visibilidade, conforto e sustentabilidade.

A ideia é resolver problemas técnicos sem grande custo. Ainda do lado ambiental, o entorno do estádio terá o plantio de muitas árvores, além do uso de piso drenante, para evitar problemas com o acúmulo de água.

O escritório alemão Werner Sobek foi também contratado pelo Corinthians para desenvolver o projeto estrutural da cobertura e da fachada. Trata-se do mais avançado centro europeu de soluções arrojadas e econômicas, que aportam modernidade aos estádios do Século XXI.

O conceito da fachada translúcida no setor oeste da arena se deu provavelmente por considerar a necessidade de combinar iluminação natural com beleza, conforto térmico e estética diferenciada. A iluminação natural, atravessando a fachada, faz com que se elimine o uso da maioria das lâmpadas internas, economizando energia com retorno do investimento em pouco tempo.

Uma importante parte desse projeto é a ventilação. Um dos problemas mais comuns em estádios antigos é a falta de vento no gramado, e isso faz com que a grama apodreça mais rapidamente. Assim, os arquitetos deveriam encontar uma solução prática, sem esquecer das razões estéticas. Para resolver isso a arena possuirá uma cobertura fixa, com design leve e perfil aerodinâmico calculado em túnel de vento, o que permitirá a circulação de ar bem equilibrada e também refrescar os torcedores, principalmente no verão. Na imagem, podemos perceber os dois grandes vãos atrás dos gols, e também um espaço aberto entre a cobertura e as arquibancadas.

Cobertura

Parte importante do projeto executivo é que a construção da edificação pode ser feita em módulos. Assim, como a área do terreno é
bastante ampla, há espaço suficiente para que partes inteiras sejam moldadas em concreto e depois colocadas de pé.

Assim Werner Sobek instalou uma filial brasileira, em São Paulo, dirigida pelo engenheiro Jörg Spanenberg. Sua primeira tarefa é o novo estádio do Corinthians, em Itaquera.“Seu telhado imenso em balanço e os grandes vãos representam um desafio… Ali serão utilizados materiais que geram leveza e eficiência na edificação”, explica o engenheiro Wolfgang Sundermann, diretor- executivo da empresa fundada em 1992, que veio à capital paulista. Pela primeira vez, o conceito do Triple Zero será aplicado num projeto no Brasil.

Ela se caracteriza pelo mínimo uso de estrutura que suporte peso e pelo "envelope" do edifício. “Esse tipo de construção requer engenharia sofisticada e profundo conhecimento de materiais”, descreve Sundermann. “Em prédios altos, se nota uma série de efeitos. Com a redução do peso de telhados, os elementos que os suportam, como colunas e paredes, e as fundações são otimizados, provocando um corte significativo nos custos.” Traduzindo em termos sustentáveis: recursos naturais são preservados e há menos energia aprisionada na forma de materiais construtivos.”
Segundo entrevista concedida por Werner Sobek ao R7: “o telhado não possui um anel de tensão ou compressão, mas apresenta uma solução um tanto retilínea para cobrir dois vãos grandes. Estamos trabalhando em uma estrutura translúcida e bem ampla, que não somente será de tirar o fôlego de tão bonita, mas também uma construção muito econômica.”

Assim, além de dar uma cara totalmente paulistana ao projeto, visto a semelhança com o grande vão retilíneo do MASP, o projeto do estádio ainda inclui cobertura em praticamente todos os assentos.

Crédito: CDC Arquitetos

Fonte: Rumo a Itaquera

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