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Medida antivandalismo salvou vidas na Arena Corinthians

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Precauções tomadas na Arena Corinthians contra possíveis atos de vandalismo de torcidas contra o estádio evitaram que o acidente com o guindaste causasse mais mortes.
Se não fosse um tratamento antivandalismo que reforçou o vidro da fachada leste, que funciona como telão, ele se fragmentaria em projéteis ao ser atingido por uma peça de 420 toneladas. E alvejaria aqueles próximos ao local.
É o veredito do italiano Christian Ceccato, especialista em engenharia dinâmica, que estuda os efeitos de elementos sísmicos e que trabalha na fachada da arena.
“Certamente o acidente teria sido pior, com mais vítimas”, disse Ceccato à Folha.
“As seis, oito pessoas que deixaram o local no momento do acidente teriam sido atingidas pelos estilhaços.”
“[O efeito] seria como o da explosão de uma granada”, complementa Erwin Galtier, o presidente do Grupo Galtier, empresa responsável por importar e instalar o vidro.
“Quando começamos a falar de telão em estádio de futebol havia a preocupação [do Corinthians] com as reações dos torcedores, que nem sempre exibem o comportamento mais racional [após determinados resultados de jogos de futebol]“, explica Galtier.
Um problema adicional teria emergido se o telão tivesse se fragmentado: não haveria tempo para repará-lo até a Copa de 2014. A produção dessa quantidade de vidro (250 quilos) e a sua instalação consumiriam sete meses.
FÓRMULA
O tratamento especial encomendado à fábrica na Itália resultou em um vidro que sob forte impacto ou vibrações não estilhaça: Entorta apenas e, na área de impacto da peça de 420 toneladas, algumas partes trincaram.
A matéria prima para a produção do vidro estava livre de partículas de níquel, que caracterizariam pontos fracos.
Foram aplicadas duas técnicas diferentes na sua produção para potencializar sua resistência. Cada ‘folha’ é composta por duas lâminas que passam por preparações distintas, e que por isso são imunes a espécies diferentes de problemas e que depois são unidas por cinco camadas de uma película especial.
Uma das lâminas passava por um processo de têmpera sob temperatura bem superior à usada no processo, normalmente de 750°.
A seguir, o vidro, quentíssimo, é resfriado subitamente com um sopro de ar frio.
Enquanto isso a outra lâmina passa por um termo-endurecimento no qual o tempo do ciclo do resfriamento é igual ao do aquecimento, em vez de ser abrupto como ocorre no processo tradicional.

Fonte: Boa Informação

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